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O que os brasileiros poderão ver do primeiro eclipse solar do ano

Fenômeno vai encobrir até 92% do Sol em partes do Canadá, mas só uma pequena faixa do Amapá terá visibilidade mínima do evento

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 mar 2025, 12h30

Na manhã deste sábado, 29, ocorre o primeiro eclipse solar do ano: um eclipse parcial que poderá ser visto por milhões de pessoas na Europa, América do Norte, Ásia, África e até em pontos do norte da América do Sul. O evento começa às 5h51 e vai até 9h44 (horário de Brasília), segundo o Observatório Nacional. No entanto, para os brasileiros, o espetáculo praticamente passará despercebido. Apenas uma pequena área do extremo norte do Amapá poderá ver menos de 1% do Sol encoberto — e isso por poucos minutos.

A visibilidade de um eclipse solar depende da posição da sombra projetada pela Lua sobre a superfície da Terra. Neste caso, a maior parte do trajeto da sombra estará longe do território brasileiro. Em Sucuriju e no Parque Nacional do Cabo Orange, no Amapá, será possível ver uma pequena “mordida” no Sol por volta das 6h20 da manhã, mas o fenômeno durará menos de 20 minutos e terá impacto visual mínimo.

Quais regiões terão a melhor visão do eclipse?

O eclipse será especialmente marcante no leste do Canadá, onde até 92% do disco solar será coberto pela Lua, de acordo com a plataforma TimeAndDate. Em localidades da Groenlândia, como Sisimiut, a cobertura deve chegar a 87%. Na Europa, a visibilidade será mais modesta, com cerca de 30% do Sol encoberto no Reino Unido, e cerca de 17% em países como Espanha, França e Alemanha.

O fenômeno também será perceptível no norte e oeste da África, no norte da Ásia e em grande parte do Atlântico e do Ártico. Ao todo, mais de 1,7 bilhão de pessoas devem conseguir observar alguma fase do eclipse — o que corresponde a mais de 20% da população mundial.

Qual a diferença entre eclipse total, parcial e anular?

Um eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, bloqueando parcial ou totalmente a luz solar. Quando ela cobre todo o disco solar, temos um eclipse total. No eclipse parcial, como o deste sábado, apenas uma parte do Sol é encoberta. Já no eclipse anular, a Lua está mais distante da Terra e deixa um anel brilhante ao redor de sua silhueta.

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Este será o segundo eclipse astronômico de 2025 — o primeiro foi um eclipse total da Lua, visível em todo o Brasil, ocorrido em 14 de março. Outros dois eclipses estão previstos para este ano: um eclipse lunar total em setembro (não visível do Brasil) e um novo eclipse solar parcial, também em setembro, igualmente invisível por aqui.

Para os brasileiros que quiserem acompanhar o fenômeno, a alternativa será assistir à transmissão ao vivo feita por instituições internacionais. O Royal Observatory de Greenwich, no Reino Unido, transmitirá o eclipse em seu canal no YouTube a partir das 7h (horário de Brasília).

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