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Pantera negra e onça-pintada são flagradas em acasalamento inédito na natureza; veja

Registro feito por armadilha fotográfica no Parque Nacional da Serra do Pardo revela detalhes do comportamento reprodutivo dos maiores felinos das Américas

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 set 2025, 16h00

Pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, em parceria com a Norwegian University of Life Sciences e institutos brasileiros, conseguiram capturar uma cena inédita: uma pantera negra e uma onça-pintada em pleno acasalamento na Amazônia. O flagrante aconteceu no Parque Nacional da Serra do Pardo, no Pará, durante uma expedição científica conhecida como ABC Expeditions.

As imagens foram registradas por armadilhas fotográficas, equipamentos automáticos que disparam quando detectam movimento. O vídeo, com cerca de seis minutos, mostra o encontro entre uma fêmea melanística — popularmente chamada de pantera negra — e um macho de pelagem pintada.

O que o vídeo revela?

O registro mostra duas sequências distintas de cortejo e cópula, incluindo vocalizações e movimentos típicos já observados em cativeiro. Ao menos nove dos 12 comportamentos associados ao acasalamento de onças foram documentados. Entre eles, um detalhe importante: a fêmea rolando no solo após a cópula, gesto que indica possível sucesso reprodutivo.

Os cientistas também notaram que a pantera negra apresentava sinais de lactação, como mamas inchadas. Isso sugere que ela poderia estar em “pseudo-estro” — quando uma fêmea, mesmo com filhotes, copula com machos para confundir a paternidade e reduzir o risco de infanticídio.

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Por que esse flagrante é tão importante?

Apesar de serem os maiores felinos das Américas, as onças são animais solitários e discretos, o que dificulta a observação de seu comportamento reprodutivo em ambiente natural. Até agora, quase tudo o que se sabia vinha de zoológicos. O novo registro comprova que muitos padrões de acasalamento vistos em cativeiro também acontecem na floresta, ajudando a aprimorar estratégias de conservação e reprodução assistida.

O estudo ainda reforça a importância das áreas protegidas da Amazônia para a preservação da espécie. A variação melanística, que dá origem às chamadas panteras negras, é relativamente comum em ambientes úmidos da floresta, mas ainda pouco compreendida.

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