O mundo acordou nesta segunda-feira, 14, com uma notícia que abalou a comunidade científica: astrônomos encontraram o que pode ser indícios de vida extraterrestre em Vênus, nosso planeta vizinho. Assinando o trabalho, está uma jovem cientista portuguesa, até agora desconhecida perante o público.
Trata-se da astrofísica Clara Sousa-Silva, de 33 anos. Especialista no estudo da molécula fosfina como assinatura biológica que pode ser deixada por seres vivos no universo, ela atualmente trabalha como pesquisadora no MIT, instituto tecnológico de ponta norte-americano. Clara interessou-se pela molécula quando cursava o doutorado na University College de Londres. No grupo do qual fazia parte, cada aluno era responsável por estudar um composto, e o dela foi a fosfina.
De acordo com o jornal português Público, o empenho de Clara em pesquisar sobre esse composto em específico fez com que ela fosse chamada, em conferências, de “doutora Fosfina”.
A descoberta do gás fosfina em Vênus foi justamente o achado que impulsionou o artigo, publicado hoje na revista científica Nature Astronomy. Assim, da noite para o dia, os estudos de Clara ganharam importância indescritível.
Além do MIT e da University College de Londres, a cientista tem passagem pela Universidade de Edimburgo (Escócia) e pela King’s College London, instituições de renome internacional. Ela conta ainda com seis publicações em revistas e periódicos científicos.