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Rover da Nasa encontra sinais que podem indicar vida antiga em Marte

Amostras coletadas pelo rover Perseverance em antiga região fluvial revelam compostos químicos que levantam a hipótese de atividade biológica no passado

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 set 2025, 15h30

A busca por vestígios de vida em Marte acaba de ganhar um novo capítulo. O rover Perseverance, que explora o planeta desde 2021, coletou amostras de rochas em um antigo canal de rio que podem conter sinais de atividade biológica ocorrida bilhões de anos atrás.

Os pesquisadores identificaram minúsculos grãos ricos em ferro e fósforo em camadas de argila, características que, na Terra, costumam estar associadas ao metabolismo de microrganismos. Também foram detectadas moléculas de carbono orgânico, um dos blocos fundamentais da vida. A coleta ocorreu em uma formação rochosa batizada de Bright Angel, dentro da cratera Jezero, região que já abrigou água em abundância.

O que a descoberta significa

Embora os resultados sejam animadores, eles ainda não provam a existência de vida passada em Marte. Os cientistas alertam que fenômenos puramente geológicos também podem explicar os padrões encontrados. A confirmação dependerá de análises mais detalhadas das amostras — o que só deve acontecer quando elas forem trazidas para a Terra, em uma missão futura ainda sem data definida.

Até agora, o Perseverance já reuniu 30 tubos com fragmentos de solo e rochas. Dez deles foram deixados na superfície como reserva para um eventual resgate. A expectativa é que esses materiais, quando examinados em laboratórios terrestres, permitam responder de forma mais definitiva se Marte já abrigou formas de vida.

Um passo mais próximo da resposta

Mesmo sem conclusões finais, o achado é considerado o indício mais promissor já obtido pelo rover. Caso se confirme que os compostos foram formados por organismos, seria a primeira demonstração de que a vida não é exclusiva da Terra. Mas, ainda que o resultado aponte para uma origem não biológica, o estudo ajudará a entender melhor a história geológica e climática de Marte, fundamental para futuras missões espaciais.

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