Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Saiba o que é Bennu, o ‘asteroide do fim do mundo’

A chance de que o corpo celeste atinja a Terra daqui a 150 anos é de 1 em 2.500 - bastante remota, portanto. Em setembro, a Nasa envia missão para estudá-lo

Por Marina Rappa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 ago 2016, 20h03 - Publicado em 4 ago 2016, 16h09

Ele é uma rocha de 492 metros de diâmetro e, a cada seis anos, cruza a órbita do nosso planeta. Segundo cálculos dos astrônomos, o asteroide Bennu tem 1 chance em 2.500 de colidir com a Terra no século XXII, em 2135. Ou seja, é muito remota a possibilidade de que esse seja o asteroide responsável pelo fim do mundo, como alguns o têm chamado. Mas a colisão, pouco possível, é uma das razões por que a Nasa está enviando a sonda OSIRIS-Rex, no início de setembro, até ele. É a primeira missão espacial da Nasa que irá visitar um asteroide, colher amostras e voltar para a Terra.

Leia também:
Nasa: grande asteroide passará ‘raspando’ a Terra na véspera do Halloween
Asteroide do tamanho de um ônibus passa ‘raspando’ a Terra e pega astrônomos de surpresa

Descoberto pelos cientistas em 1999, Bennu nasceu de uma violenta colisão entre asteroides e testemunhou o surgimento do sistema solar, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Por isso, os astrônomos acreditam que ele possa oferecer algumas respostas para questões centrais sobre a Terra (de onde viemos e para onde vamos). A missão, que parte em 8 de setembro de Cabo Canaveral, na Flórida, e deve chegar ao asteroide em 2018, voltará cinco anos depois carregada de informações sobre o corpo celeste.

“As experiências vividas por Bennu vão nos dizer mais sobre as origens do nosso sistema solar e como ele evoluiu. Como detetives, vamos examinar as evidências trazidas para compreender melhor nossas origens”, afirmou Edward Bershore, da Universidade do Arizona, um dos principais pesquisadores da missão, em comunicado.

Além disso, os asteroides podem conter os precursores moleculares para a origem da vida e oceanos da Terra. Algumas teorias acreditam que o choque de asteroides com o planeta pode ter contribuído para formar os primeiros seres vivos e ou a água de nosso planeta.

Continua após a publicidade

Asteroide do fim do mundo

As grandes dimensões e composição do asteroide, junto com a órbita perigosa, fizeram com que ele fosse escolhido como o alvo da nova missão. Bennu é considerado um objeto próximo da Terra (NEO, na sigla em inglês). Daqui a 150 anos, a Nasa acredita que existam chances mínimas de que, ao passar entre a Terra e a Lua, o asteroide possa ter sua rota alterada graças à força exercida por ambos corpos – e, assim, ser empurrado em direção a nosso planeta. O choque teria a potência de 80.000 bombas de Hiroshima. Mas também há chances de que ele seja enviado para longe da Terra devido à interação com os planetas do sistema solar e seus satélites.

A missão poderia fornecer pistas de como evitar um possível impacto. O Jet Propulsion Laboratory (JPL), da Nasa, é bastante preciso na observação e manutenção da órbita de objetos próximos da Terra – com ajuda internacional, ele consegue identificar e mapear a rota de 95% dos corpos celestes que podem colidir com o planeta. Assim, além de determinar com exatidão as propriedades físicas e químicas do asteroide, a missão OSIRIS-Rex também ajudará os cientistas a desenvolverem estratégias para evitar um possível impacto do asteroide com o nosso planeta no futuro.

 

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.