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Stephen Hawking: a incrível coincidência sobre morte e nascimento

Datas estão associadas a outros gênios da ciência

Por Da Redação
Atualizado em 14 mar 2018, 17h51 - Publicado em 14 mar 2018, 10h03
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  • Stephen Hawking, o físico britânico que popularizou os mistérios da ciência a milhões de leitores e desenvolveu estudos pioneiros sobre o universo, morreu nesta quarta-feira, aos 76 anos, em sua residência em Cambridge, na Grã-Bretanha. Hawking nasceu em Oxford, na Inglaterra, em 8 de janeiro de 1942 – exatamente o dia do aniversário de 300 anos da morte de Galileu Galilei (1564-1642), e morre no dia em que nasceu outro brilhante físico Albert Einstein, em 14 de março de 1879.

    Formado em Física na Universidade de Oxford, tornou-se pesquisador da Universidade de Cambridge, em cosmologia – a ciência que estuda o Universo em sua totalidade, envolvendo sua origem e sua evolução.

    Nos anos em que se dedicou a estudar as leis fundamentais que governam o cosmos, Hawking propôs que se o Universo teve um início – o Big Bang -, provavelmente terá um fim. Trabalhando com o cosmólogo Roger Penrose, ele demonstrou que a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein leva a concluir que o espaço-tempo, iniciado no Big Bang, chegaria ao fim com os buracos negros. A tese implica que a teoria de Einstein e a teoria quântica devem estar conectadas – algo controverso até hoje.

    Utilizando as duas teorias, em 1974, Hawking teorizou que, por causa dos efeitos quânticos, os buracos negros não são totalmente “negros”, mas deveriam emitir um tipo de radiação, contradizendo a ideia de que nada poderia escapar desses corpos celestes.

    A ideia de Hawking partia do princípio de que, graças ao caráter aleatório da teoria quântica, não seria possível a existência do vazio absoluto no Universo. Mesmo o vácuo espacial teria flutuações em seus campos energéticos, fazendo com que pares de fótons aparecessem continuamente, destruindo-se mutuamente logo em seguida.

    Mas esses “fótons virtuais” poderiam se tornar partículas reais, caso o horizonte de eventos de um buraco negro os separasse antes que eles aniquilassem um ao outro. Assim, um fóton seria tragado pelo horizonte de eventos e o outro seria liberado no espaço. Essa seria a “radiação Hawking”, emitida pelo buraco negro.

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    Em 2014, Hawking revisou sua teoria de forma surpreendente, ao escrever que “não existem buracos negros”. Não existem, pelo menos, da maneira que os cosmólogos os compreendem tradicionalmente.

    Sua nova teoria descartou a existência de um “horizonte de eventos”, o ponto do qual nada pode escapar. Em vez disso, ele propôs a existência de um “horizonte aparente”, que seria alterado de acordo com as mudanças quânticas no buraco negro. A teoria permanece controversa.

    Seu primeiro livro a se tornar popular foi “Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros”, lançado em 1988. Na obra, Hawking procurou divulgar ao grande público questões fundamentais sobre o nascimento e a morte do Universo. Desde então, o cientista publicou vários outros livros de divulgação, como “O Universo em uma Casca de Noz”, “O Fim da Física”, “Os Gênios da Física: Sobre os Ombros de Gigantes” e “Uma Brevíssima História do Tempo”.

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    Conhecido mundialmente por seus populares livros de divulgação científica – como o best seller “Uma Breve História do Tempo” – Hawking também chamava a atenção pelo contraste entre sua vitalidade intelectual e sua fragilidade física.

    Com Estadão Conteúdo

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