Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Alberto Carlos Almeida

Por Alberto Carlos Almeida Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Opinião política baseada em fatos
Continua após publicidade

Uma carta na manga do PT

Imagine-se candidatos a deputado federal: Haddad, Rui Costa, Camilo Santana e Wellington Dias. Eis o trunfo.

Por Alberto Carlos Almeida Atualizado em 4 jan 2021, 13h00 - Publicado em 4 jan 2021, 11h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na eleição geral de 2010 o então presidente Lula teve duas prioridades, eleger sua sucessora e ampliar a bancada do PT no Senado. A maior derrota que Lula sofrera no Legislativo foi imposta pelos senadores em dezembro de 2007 quando a CPMF, um imposto de 0,38% criado no governo Fernando Henrique, que incidia sobre as movimentações bancárias, não foi renovada. Aquele derrota significou uma perda de receita de 40 bilhões de reais por ano.

    É evidente que um presidente da República minimamente responsável jamais esqueceria disto, e o trauma da derrota se transformou em impulso para a ação: Lula fez questão de animar o PT para que o partido tivesse candidatos competitivos ao Senado. O empenho funcionou. A bancada aumentou de 10 para 15 senadores.

    É possível que o trauma do governo Bolsonaro, que hoje mobiliza não apenas o PT, mas inúmeras forças políticas, sirva novamente de estímulo para que Lula dê atenção especial às eleições legislativas, neste caso a da Câmara dos Deputados. Não se pode esquecer que em 2022 estarão proibidas as coligações para deputado, o que tende a beneficiar ainda mais os maiores partidos e, consequentemente, o PT. Isso seria um incentivo a mais para Lula coordenar uma ação visando ampliar a força de seu partido na câmara legislativa que, na maioria das vezes, define as proposições que serão ou não aprovadas.

    O PT poderia formar nominatas para deputado federal muito fortes apenas com seus atuais quadros. Poderiam ser candidatos a deputado federal Tarso Genro no Rio Grande do Sul, Fernando Haddad e Eduardo Suplicy em São Paulo, Rui Costa na Bahia, Marília Arraes em Pernambuco, Camilo Santana no Ceará e Wellington Dias no Piauí. É claro que tais candidaturas ainda estão muito longe de serem efetivadas, pois dependem não apenas de humildade e disposição pessoal de cada um deles, mas principalmente de muita negociação política e de um candidato a presidente também competitivo, que gerasse uma grande expectativa de vitória e, portanto, uma possibilidade real de que se eleitos viessem a se tornar ministros de estado.

    Continua após a publicidade

    Essa galeria de fortes candidatos petistas à Câmara dos Deputados poderia ser ampliada facilmente caso outros políticos, cientes dos efeitos da proibição de coligações para cargos proporcionais, migrassem para o PT, como Marcelo Freixo no Rio de Janeiro, Roberto Requião no Paraná e Flávio Dino no Maranhão.

    Momentos excepcionais exigem decisões ousadas e igualmente excepcionais. Há tempo para que uma ação como esta venha a ser articulada e levada a cabo. É viável e apenas o PT é capaz disto.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.