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Como a extinção dos dinossauros redesenhou a paisagem da Terra

Novas análises mostram que a morte dos dinossauros abriu caminho para florestas densas e rios sinuosos em várias regiões da América do Norte

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 set 2025, 17h00

A queda do asteroide que exterminou os dinossauros há 66 milhões de anos não só eliminou os grandes répteis do planeta. Segundo um novo estudo, publicado na revista Communications Earth & Environment, do grupo Nature, o desaparecimento desses animais também mudou radicalmente a forma das paisagens, alterando o curso dos rios e a vegetação em vastas regiões da América do Norte.

Geólogos analisaram formações rochosas no oeste dos Estados Unidos e compararam camadas de sedimentos depositadas antes e depois da extinção em massa, marcada pela fronteira entre os períodos Cretáceo e Paleógeno.

O contraste geológico é marcante. Antes da extinção, a região era coberta por camadas de lama esverdeada, típicas do período em que os dinossauros dominavam. Depois do impacto, passaram a se acumular estratos mais coloridos e cheios de lignito, um tipo de carvão formado a partir de restos de plantas, sinal da nova paisagem que surgiu com a ascensão dos mamíferos.

Os pesquisadores propõe que as espessas camadas de areia depositadas após a extinção indicam rios mais estáveis e com grandes meandros, em vez de pântanos temporários. Essa transformação teria ocortido porque a ausência dos dinossauros permitiu que árvores crescessem e enraizassem com mais facilidade, estabilizando o solo e direcionando a água para canais bem definidos.

Dinossauros como “engenheiros de ecossistemas”

Antes da extinção, os grandes herbívoros; como os titanossauros e o tricerátops, que podiam pesar mais de dez toneladas; atuavam como verdadeiros engenheiros de ecossistemas. Ao derrubar árvores, pisotear o solo e se alimentar de brotos, eles impediam que florestas densas se formassem. Com menos raízes para segurar os sedimentos, os rios transbordavam com frequência e se espalhavam por planícies alagadiças.

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Com a morte dos dinossauros, esse “serviço ecológico” desapareceu. A vegetação ganhou espaço, as raízes passaram a fixar o solo e os rios ficaram mais sinuosos e estáveis, criando depósitos.

No entanto, nem todos os especialistas concordam que a ausência de dinossauros seja a única causa das mudanças geológicas. Alguns lembram que florestas já existiam antes, durante e depois do Cretáceo. Para reforçar a hipótese, os pesquisadores sugerem novos testes capazes de indicar como a estrutura das florestas evoluiu após a extinção.

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