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Fóssil de barata com mais de 100 milhões de anos é encontrado no Ceará

A descoberta abre um novo leque de pesquisas sobre a presença de insetos terrestres em ambientes marinhos

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 dez 2024, 09h59

Em uma escavação recente na Formação Romualdo, em Santana do Cariri, no Ceará,  o premiado paleontólogo Álamo Saraiva se deparou com uma descoberta inusitada: um fóssil de barata com cerca de 110 a 115 milhões de anos. A descoberta, feita em um sítio de influência marinha, surpreendeu o professor, que descreveu o achado como “a principal descoberta” até o momento na escavação.

A raridade do fóssil se dá por dois motivos principais. Primeiramente, fósseis de baratas são relativamente raros na Formação Crato, mais comum em depósitos de água doce. Em segundo lugar, esta é a primeira barata fóssil encontrada na Formação Romualdo, de origem marinha. A descoberta, portanto, abre um novo leque de pesquisas sobre a presença de insetos terrestres em ambientes marinhos do Cretáceo Inferior.

“É uma barata próxima do que seria a doméstica com as quais nos assustamos hoje em dia”, explica Saraiva. “Comparado com as famílias de agora, eram um pouco diferentes, mas não muito.” O fóssil foi encontrado dentro de uma rocha arredondada de cerca de 20 por 20 centímetros, deitada de ventre para cima com pernas contraídas, indicando que morreu fora da grande laguna que cobria a atual Região do Cariri. Se tivesse voado, caído na água e morrido afogada, as patas estariam distendidas e não contraídas.

“A gente vai fazer publicação disso, com certeza”, disse Saraiva. “Dá uma publicação muito boa, sim, claro.” O artigo, que visa apresentar o fóssil à comunidade científica internacional, trará detalhes da análise e da sua importância para a compreensão da fauna e dos ecossistemas do passado.

A descoberta reforça a importância da pesquisa paleontológica no Brasil, mesmo diante dos desafios enfrentados pelos pesquisadores. Além de sua relevância científica, o achado serve como um lembrete da riqueza do patrimônio paleontológico brasileiro e da necessidade de investimentos e políticas públicas para sua proteção e estudo.

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