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O que a descoberta de galáxia espiral revela sobre primórdios do universo

Discos galácticos, como o da nossa Via Láctea, são estruturas planas e rotativas, compostas por estrelas, gás e poeira, orbitando um núcleo central

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 mar 2025, 20h30

Uma equipe internacional de cientistas, utilizando dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST) e outros telescópios, anunciou a descoberta de uma galáxia espiral excepcionalmente grande para sua época, apelidada de Big Wheel (Grande Roda). Observada como era apenas dois bilhões de anos após o Big Bang, a galáxia possui um tamanho três vezes maior do que outras similares daquele período, desafiando os modelos atuais de formação de estruturas cósmicas. A descoberta foi publicada na revista Nature Astronomy.

Discos galácticos, como o da nossa Via Láctea, são estruturas planas e rotativas, compostas por estrelas, gás e poeira, orbitando um núcleo central. A Big Wheel, localizada em uma região do céu com um quasar brilhante, é vista como era há onze bilhões de anos. “A formação de discos galácticos é um enigma,” explica Themiya Nanayakkara, da Swinburne University of Technology e membro da equipe. “Observar uma galáxia de disco massiva e organizada tão cedo na história do universo nos força a reconsiderar a rapidez com que a natureza constrói essas estruturas.”

Formação precoce

A Big Wheel reside em um ambiente superdenso, um aglomerado de galáxias com alta concentração de estrelas, gás e buracos negros. Essa descoberta sugere que tais ambientes podem favorecer a formação precoce de discos galácticos. “As simulações cosmológicas atuais podem não capturar totalmente as condições físicas que permitem esse crescimento acelerado,” afirma Nanayakkara. Interações frequentes entre galáxias, fusões não destrutivas, fluxos de gás com momento angular coerente e uma acreção de gás mais eficiente são possíveis explicações para o tamanho incomum da galáxia.

A descoberta abre caminho para o estudo de ambientes superdensos no universo primitivo. “Com mais observações, poderemos construir uma amostra estatística de discos gigantes e entender melhor as fases iniciais da formação de galáxias,” conclui Nanayakkara. A Big Wheel desafia nossa compreensão da evolução galáctica. Sua existência sugere a necessidade de revisar os modelos cosmológicos para incorporar os mecanismos que permitiram o rápido crescimento de discos massivos no universo primordial. O estudo desta galáxia e a busca por outras semelhantes prometem desvendar os segredos da formação das primeiras grandes estruturas do cosmos.

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