Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Augusto Nunes

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

‘A violência como argumento’, de Carlos Brickmann

Publicado na coluna de Carlos Brickmann O presidente do Judiciário, um dos três Poderes da República, é visto na rua por um militante petista assalariado (é funcionário do gabinete da deputada federal Erika Kokay, PT de Brasília, e recebe do Tesouro R$ 4.800 mensais). O militante chama amigos para vaiar o ministro, a quem não […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 04h03 - Publicado em 13 abr 2014, 11h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Publicado na coluna de Carlos Brickmann

    O presidente do Judiciário, um dos três Poderes da República, é visto na rua por um militante petista assalariado (é funcionário do gabinete da deputada federal Erika Kokay, PT de Brasília, e recebe do Tesouro R$ 4.800 mensais). O militante chama amigos para vaiar o ministro, a quem não perdoa por ter votado pela condenação de réus do Mensalão, especialmente José Dirceu. Em seguida, o grupo decide perseguir o ministro Joaquim Barbosa e ─ na expressão que usaram ─ “botá-lo pra correr”. Gravam as imagens do que consideram uma extraordinária façanha e a colocam no YouTube. Se isso não é uma tentativa fascista de intimidar adversários pela força, de que é que se trata?

    Alberto Youssef, preso na Polícia Federal em Curitiba sob suspeita de chefiar esquema de lavagem de dinheiro, localizou na cela um aparelho que, acusa, monitora conversas. É escuta ambiental clandestina, sem ordem judicial. Youssef sabe muito, é um arquivo vivo. Quem estaria interessado em saber se e o que ele está falando, e talvez pense em transferi-lo para a pasta de arquivos mortos?

    Sob a alegação de investigar o uso de um telefone celular por José Dirceu, no presídio, o que é proibido aos condenados, o Ministério Público pediu à Justiça autorização para monitorar telefones de áreas próximas. Mas não informou à Justiça que, nestas áreas, está o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo. Grampear a Presidência? E sem informar o juiz? Se nem a presidente da República tem garantias de respeito a seus direitos básicos, quem é que as tem?

    Continua após a publicidade

    O ovo da serpente
    Em poucos dias, houve desrespeito aberto a dois dos três poderes da República. O outro é presidido pelo senador Renan Calheiros, para que desrespeitá-lo?

    Prever é prover
    O senador Edison Lobão Filho, PMDB, é um símbolo de tudo: chegou ao Senado como suplente, sem jamais ter tido um voto; é filho do ministro Lobão, que cuida da Energia, e da deputada Nice Lobão; é o candidato da família Sarney ao Governo maranhense. Ele promete, se eleito, “implodir o presídio de Pedrinhas”.

    Lobãozinho sabe o que faz. Presídios no Maranhão, quanto menos, melhor.

    Continua após a publicidade

    Dedo podre
    A ex-ministra Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao Governo do Paraná, não tem sido exatamente feliz em suas indicações. Seu assessor mais próximo, favorito para coordenar a campanha, era Eduardo Gaievski, agora preso pela acusação de pedofilia. A coordenadora da campanha na região de cidades importantes como Cianorte e Cascavel, Regina Dubay, PR, prefeita de Campo Mourão, é suspeita de comandar o esquema que obriga funcionários públicos comissionados a devolver parte dos salários para uma quadrilha que, segundo o Ministério Público, está “instalada no alto escalão”. Um diretor da Secretaria Municipal da Saúde foi preso em flagrante após recolher o dinheiro dos funcionários. O delegado Elmano Ciriaco diz que haverá novas prisões, inclusive no alto escalão.

    Em tempo: até há poucos dias, o coordenador da campanha de Gleisi, no lugar de Gaievski, era o deputado André Vargas ─ aquele do jatinho do doleiro.

    Telhado pouco
    O governador paulista Geraldo Alckmin, preocupado com a notícia de que, em tempo de falta dágua, o Palácio dos Bandeirantes aumentou o consumo em 22% de dezembro até agora, garantiu que está economizando, e que até “acelerou o banho”.

    Continua após a publicidade

    Ele pode. A cada dia precisa de menos tempo para lavar o cabelo.

    Só sobrou um
    O senador Pedro Simon, 84 anos, decidiu candidatar-se a novo mandato de oito anos no Senado. Simon é uma figura notável: é do PMDB, passou pelo PTB, exerce mandatos há 56 anos e ninguém jamais colocou em dúvida sua honestidade, devoção ao interesse público e dedicação ao trabalho. Mas desidratou o PMDB gaúcho, que já foi forte e hoje nem consegue formar uma boa chapa de candidatos a deputado federal.

    Sob sua sombra, nenhuma liderança floresceu. O PMDB gaúcho tem hoje quatro deputados federais, Osmar Terra, Alceu Moreira, Eliseu Padilha e Darciso Perondi. Padilha quis disputar o Senado, mas Simon teve preferência; então, se aposenta. Moreira, com ficha suja, não pode candidatar-se. Os demais astros do PMDB, como o ex-governador Germano Rigotto, foram-se apagando e perdendo votos. Saíram de cena sem deixar substitutos.

    Continua após a publicidade

    Bonitos e gostosos
    É meio difícil assistir a seco, mas deve-se fazer o sacrifício: a Exposição de Ovos de Páscoa decorados, em benefício do Instituto Cervantes, é uma beleza. Vale pelo aspecto, vale pelo aroma (mas quem quiser comê-los terá de entrar no leilão pelo portal). Até o próximo dia 7, de terça a sexta, das 14 às 22 horas, e aos sábados, das 9 às 14h, na Avenida Paulista, 2439, SP.

    Eficiência
    Aconteceu no Rio. Num poste, uma pichação com apologia ao crime. A Prefeitura, dona do poste, foi avisada, houve indignação geral com o vandalismo e a promessa de que o poste seria imediatamente pintado ─ o que significa, ao contrário do que possamos imaginar, que a pintura seria iniciada em cinco dias úteis.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.