Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Analistas de galinheiro aplaudiriam a visita se Israel fosse Cuba

Jornalistas coléricos com o encontro entre Bolsonaro e Netanyahu trataram com naturalidade parcerias obscenas que juntaram Lula e Kadafi ou Dilma e Maduro

Por Augusto Nunes Atualizado em 3 abr 2019, 21h18 - Publicado em 3 abr 2019, 18h51

Colunistas da chamada grande imprensa reagiram com indignação à ideia de transferir para Jerusalém a embaixada brasileira em Israel, prometida pelo candidato Jair Bolsonaro. Neste fim de semana, esses especialistas em tudo reincidiram na irritação debochada ao saberem que o presidente da República decidiu abrir um escritório comercial em Jerusalém e manter em Telavive a sede da representação diplomática.

Ressentimento é mesmo o oitavo pecado capital. Em países normais, jornalistas ficam felizes quando as teses que defendem são adotadas por quem delas divergia. Como estamos no Brasil, tanto um erro quanto sua correção provocam surtos de cólera de igual magnitude, desde que envolvam o presidente em começo de mandato.

Sim, a ideia de mudar o endereço da embaixada foi mais um raio em céu azul. Não havia motivos para que o governo brasileiro se metesse no conflagrado Oriente Médio, palco do mais antigo e perturbador conflito do planeta. Mas o comportamento dos analistas de galinheiro escancara a ojeriza a Israel e a paixão pela causa palestina.

Nenhum deles perdeu dois minutos de sono com os possíveis efeitos negativos da visita sobre as relações comerciais entre o Brasil e a comunidade árabe. O tom raivoso decorre da aproximação entre Bolsonaro e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um direitista radical. Se Israel fosse chefiada por um ditador inimigo dos Estados Unidos, os colunistas em guerra não veriam nada de mais na troca de afagos entre os dois chefes de Estado.

Os comentaristas brasileiros contemplaram com repulsiva naturalidade a parceria de Lula e Dilma com os aiatolás atômicos do Irã, com o bolívar de hospício Hugo Chávez e seu filhote Nicolás Maduro ou mesmo com os terroristas do Estado Islâmico. Lula qualificou o psicopata líbio Muamar Kadafi de “meu irmão” e “meu líder”. Essa sabujice infame pareceu, aos olhos vesgos da imprensa engajada, uma bonita demonstração de amizade.

Se Netanyahu aparecer em Curitiba gritando “Lula Livre”, corre o risco de virar presidente de honra de uma Seção Internacional do PT. Com as bênçãos de jornalistas que hoje torcem para que Israel desapareça no Mar Morto.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.