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Augusto Nunes

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Vlady Oliver: O hipócrita monumental

Fomos tungados por pesquisas que davam o lulão com 103% de aprovação. Fomos rebaixados à condição de 'margem de erro'

Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 22h17 - Publicado em 13 jul 2016, 19h11

O “Rei” Roberto Carlos tinha um música profética em que ele cantava: “Coimbra é Capital…” Não precisa dizer mais nada. Fico aqui me perguntando: quem daria ouvidos hoje a um idiota que afirma que a Lava Jato comove menos os brasileiros, com o passar do tempo? Quem acreditaria que os protestos das ruas não foram a causa do impeachment, nem decidirão seu futuro? Quem assinaria embaixo de uma idiotice segundo a qual “a pregação diuturna antiPT na mídia tornou-se inócua”? Quem em sã consciência afirmaria que a maior manifestação que o país já viu era “do povo de Aécio”, formado por brancos, ricos e eleitores do tucano?

Tais ignomínias se cobrem de ridículo quando se sabe que tais bobagens foram escritas por um sujeitinho torpe, que se auto-intitula “sociólogo”, colunista e – pasmem – presidente de um instituto de pesquisa. Volto à pergunta: se você, cidadão eleitor, fosse crédulo o bastante para confiar na primeira cartomante que aparecer com esse tipo de currículo, o que faria? Confiaria o seu futuro a uma besta monumental? Aceitaria sem regatear esse monte de asneiras como vislumbre do futuro? Fala sério. Quem não fala sério é o mentor de toda essa bandalheira.

E me pergunto de novo: quem é o público pagante desse energúmeno? Quem contrata uma aberração deste calibre para atender a suas demandas? Parece que o governo que vai levando lentamente um pé no traseiro é a resposta. Pagaram pesquisas com o nosso dinheiro público para tão somente torturar a verdade, numas sessões de descarrego. Contrataram esse imbecil não para tabular nossos anseios, mas para emasculá-los. Para lamber as latrinas onde foi parido o golpe bolivariano que tentaram contra a nossa decência.

O sujeito nem se inibe com o cargo que tem. Usa-o sem cerimônia para o servicinho torpe, de aviãozinho da quadrilha. Grita um gritinho esquisito, incompatível com um órgão que se diz “técnico” e isento. Pois essa é a realidade em dez entre a cada dez entre dez institutos de pesquisa que temos por aqui. E são dois ou três. Hoje sabemos que foram pagos com dinheiro público desviado simplesmente para que mentissem, dissimulassem e falseassem a verdade em rede nacional perante o eleitorado brazuca, incauto e crente. E fica tudo por isso mesmo? O vagabundo aqui emoldurado não ganha nem tarja vermelha, de remédio controlado?

A “mídia pagona” nos deve uma explicação. Fomos tungados por pesquisas que davam o lulão com 103% de aprovação. Fomos rebaixados à condição de “margem de erro” de uma farsa. Fomos ameaçados por aquele jornalista cocho de termos nossos nomes e endereços divulgados para que o bando de orangotango viesse nos matar. E mesmo assim viramos a mesa, o jogo, a jogatina e a roubalheira. Derrubamos a canalhada toda. Só falta mesmo saber de onde vem o dinheiro que financia este tipo de idiota. Deve estar acabando, mas é nosso. Eu quero de volta. Em tempo: o título acima é justamente como o vigarista se reporta a ninguém menos que FHC. Hipócrita monumental é o Caracas !!!

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