Na Bahia, futuro presidente da Assembleia se cala para evitar perder posto

Futuro presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Nelson Leal (PP) tem evitado falar com a imprensa para não cometer um “escorregão” e perder o posto. Por meio de um acordo na base do governador reeleito Rui Costa (PT), o progressista vai passar a comandar a Casa a partir de fevereiro do próximo ano.

“Eu não vou dar nenhuma declaração. Deixa chegar o dia 1º fevereiro [quando acontece o pleito] que eu falo”, disse Leal. Após a insistência da reportagem para comentar sobre a montagem da Mesa Diretora, o progressista declarou: “Ainda está muito distante [para falar disto], agora tem que obedecer a proporcionalidade”.

O progressista afirmou que só vai tratar do assunto após a Assembleia votar um pacote de projetos enviado por Rui Costa, que prevê corte de cargos, extinção de estatal e aumento da contribuição do servidor público de 12% para 14% para a Previdência estadual.

Leal, que vai para o quinto mandato como deputado estadual, presidirá a AL-BA pela primeira vez após Rui Costa alinhavar um acordo. Antes da definição, havia quatro candidatos. Após o pacto, ficou definido que Leal vai comandar a Casa no biênio 2019-2020 – já o parlamentar Adolfo Menezes (PSD) chefiará no período 2021-2022.

Outro postulante, Alex Lima (PSB) aceitou ficar com a vice-presidência da Casa. O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) ficará com a liderança do governo.

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