No dia 25 de junho de 1978, a Argentina venceu a Holanda por 3 a 1, no Estádio Antonio Vespucio Liberti, mais conhecido por Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e conseguiu seu primeiro título mundial. O time comandado por Cesar Luis Menotti, e com jogadores do porte de Fillol, Ardilles, Mario Kempes, Luque, Passarella e Tarantini, não se intimidou pela ainda equipe-sensação de Kroll, dos gêmeos Van der Kerkhof, Rensenbrink, Neeskes e Rep.
Foi uma caminhada tortuosa e cheia de dúvidas – em que precisava vencer o Peru por pelo menos 4 gols de diferença e marcou 6 a 0 –, tanto quanto o segundo título, de 1986, capitaneada por Diego Maradona e seu gol de mão e outro maravilhoso contra a Inglaterra nas quartas. Mas hoje, não há muitos motivos para comemorações.
Nesta terça, sem a mesma força, mas com um craque à altura de Maradona, a Argentina de Messi luta para não passar por um grande fiasco. Depois de empatar na estreia com a Islândia, em que Messi perdeu um pênalti, foi massacrada pela Croácia (3 a 0) e tem de vencer de qualquer maneira a animada Nigéria, nesta terça, às 15h (de Brasília), no belo estádio do Zenit, em São Petersburgo. E ainda depende do resultado na outra partida, entre Croácia e Islândia. A Croácia tem 6 pontos; a Nigéria 3; Islânida 1; e a lanterna Argentina 1. A torcida deve estar morrendo de saudades dos tempos de Fillol, Kempres, Maradona, Valdano, Burruchaga…