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APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Clarissa Oliveira

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A demonstração de força de Arthur Lira

Crise com Fernando Haddad é vista como momentânea, mas serve como demonstração de poder do presidente da Câmara

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 13 Maio 2024, 22h48 - Publicado em 15 ago 2023, 08h21
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  • O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
    O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Joédson Alves/Agência Brasil/Divulgação)

    A crise momentânea aberta ontem entre Fernando Haddad e Arthur Lira, após uma declaração torta do ministro da Fazenda, teve como desfecho uma demonstração de força ainda maior por parte do presidente da Câmara dos Deputados. Esta é a avaliação feita nos bastidores por aliados de Haddad, que lamentaram o solavanco nas negociações para a votação do arcabouço fiscal.

    Ontem o ministro da Fazenda afirmou, em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, que a Câmara tem atualmente muito poder e não pode “humilhar” o Senado e o Executivo. A fala ocorre no momento em que a Câmara segura a votação do novo arcabouço fiscal, falando em rever mudanças feitas no Senado. Ao tomar conhecimento da fala de Haddad, Lira mandou cancelar a reunião que estava marcada para o fim do dia, para discutir a agenda econômica no Congresso.

    A repercussão foi grande. Haddad não só precisou telefonar ao presidente da Câmara para se explicar, como também teve que – a pedido do próprio Lira – se retratar publicamente.  Foi um constrangimento público para o ministro da Fazenda. Haddad, que nem sequer deveria estar no papel de articulador político, acabou diminuído.

    Numa tacada só, Arthur Lira conseguiu cumprir três objetivos: primeiro, fortalecer-se junto aos seus pares; segundo, reforçar a mensagem de que o governo Lula terá que sentar à mesa de negociação se quiser fazer andar sua agenda no Congresso; por fim; elevar – e muito – a pressão para que Lula acelere o desenho da reforma ministerial.

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