Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Clarissa Oliveira

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas sobre política e economia. Análises, vídeos e informações exclusivas de bastidores

Por que o orçamento secreto está mais forte do que nunca

Emendas do relator vão a julgamento no STF, mas nem por isso estão de fato com os dias contados

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 7 dez 2022, 13h26 - Publicado em 6 dez 2022, 10h27

Estamos a menos de um mês da posse de um presidente da República que prometeu acabar com o orçamento secreto. E a apenas um dia do início do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade desse mecanismo. Mas engana-se quem acredita que essa jabuticaba criada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro em troca de apoio no Congresso está com os dias contados. Se depender das conversas que correm nos bastidores, é muito mais provável alguma recalibragem do sistema. E olhe lá.

+Leia também: Lula garante votos para a PEC no Senado, mas ainda tem briga de foice pela frente

A prova de força das emendas RP9 – as chamadas emendas de relator – está estampada em todos os cantos da negociação da PEC da Transição. Crucial para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, a proposta só anda porque tem o apoio dos partidos que hoje fazem parte da base de Bolsonaro. Lula precisa não apenas dialogar com esses parlamentares, como também é dependente do poder de fogo de Arthur Lira (PP-AL), articulador-mor do atual governo virtualmente reeleito para a Presidência da Câmara. É ele quem vai garantir a aprovação rápida da PEC pelos deputados. E ninguém tem tempo para vaivém.

É difícil imaginar que o Supremo vá tomar uma decisão rápida sobre esse tema, no julgamento que se inicia amanhã. Esse nem sequer é o único item da pauta do tribunal. Pode haver um pedido de vista e o recesso do Judiciário está logo ali. Mas, se por acaso o STF agir rápido e optar pela derrubada das emendas de relator, a resposta já está pronta: tornar o orçamento secreto constitucional, durante a votação da PEC da Transição.

Quem resumiu o plano foi o líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ao Estadão. Ele, que há muito tempo se queixa abertamente do “ativismo político” do Judiciário. “Eles (os ministros) sabem que isso vai ser feito e ficam querendo fazer graça”, disse Barros. “Tanto faz o que o STF decidir.”

E não tem momento melhor para quem defende esse movimento. Afinal, não é todo dia que se tem à mão o manto do combate à fome e da proteção aos mais pobres, numa PEC que propõe a manutenção do Bolsa Família de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo.

+Veja também: Artilharia de Lula prepara dois novos tiros contra Bolsonaro

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.