Em seu pronunciamento de agora há pouco (31/03) o presidente Jair Bolsonaro procurou amenizar o discurso frente a crise sanitária, mas o fez com nítida má vontade ao evitar defender de modo explícito o isolamento social como medida de precaução contra a disseminação do novo vírus.
Diante da enorme repercussão negativa às suas declarações, Bolsonaro deu uma modulada na fala, sentiu o golpe, parece ter dado ouvidos aos conselheiros mais sensatos, mas não deixou de imprimir a sua marca: além de não aderir ao isolamento como medida principal, seguiu usando de maneira inadequada a fala de Tedros Adhanom para dar a impressão de que ele e o diretor-geral da OMS têm posições semelhantes.