Os gays islâmicos não trocam de posição na cama?
No post Por que os terroristas do Estado Islâmico (Isis) executam gays, mas mantêm homossexuais em suas fileiras?, argumentei que muitos muçulmanos condenam os que se comportam como passivos, mas toleram os ativos. A indagação óbvia é: eles não trocam de posição? Resposta: não. Com exceção da Turquia, não há nos países de maioria muçulmana o que se entende por […]
No post Por que os terroristas do Estado Islâmico (Isis) executam gays, mas mantêm homossexuais em suas fileiras?, argumentei que muitos muçulmanos condenam os que se comportam como passivos, mas toleram os ativos. A indagação óbvia é: eles não trocam de posição? Resposta: não.
Com exceção da Turquia, não há nos países de maioria muçulmana o que se entende por uma comunidade gay. Para muitos dos seus habitantes, o homossexualismo é uma praga do Ocidente. Não conseguem entender que pode haver amor e carinho entre pessoas do mesmo sexo, de igual para igual.
O que rola é outra coisa. Como no islamismo mais fanático os encontros entre homens e mulheres são rígidos e disfuncionais, desenvolveu-se ao longo dos séculos um comportamento em que homens mais velhos e casados se aproveitam dos garotos mais novos. A contragosto, os meninos acabam sendo rebaixados à mesma condição inferior das mulheres.
Os jovens fazem isso porque são forçados ou porque ganham algum presente. No Marrocos, eles são chamados de zamel. Na Turquia, de ibne. No Irã, de kuni (porque dão o kun). Não há romance ou preliminares. Aos 16 anos, entende-se que o garoto deve parar de permitir esse tipo de coisa e esquecer pelo que passou. Depois de casado com uma mulher, ele poderá assumir o papel de ativo com os mais novos. É a única vez na vida em que troca de posição.
A casa só cai quando o passivo passa a gostar de ser penetrado e torna-se abertamente gay. “Se você sofre mais ou menos uma penetração porque ganhou algo em troca ou porque foi forçado, isso é visto como algo ruim. Mas gostar de ser o passivo é pior”, escreveu Arno Schmitt, editor do livro Sexuality and eroticism among males in Moslem societies, de 1992, que traz depoimentos coletados em lugares como Marrocos, Síria (pré-guerra civil), Irã, Turquia, Palestina e Paquistão.
As leis desses países determinam prisão, chibatadas e morte por apedrejamento para a prática de sodomia, o sexo anal. Mas ser condenado por esse motivo é raro. Na Arábia Saudita, para que isso aconteça é necessário que o réu confesse seu delito quatro vezes ou que o ato tenha sido presenciado por quatro pessoas. Se no tribunal aparecem menos de quatro testemunhas ou uma delas é considerada sem credibilidade, todos recebem oitenta chibatadas. No Irã, a exigência de quatro testemunhas oculares também predomina. Vale lembrar: mulheres e judeus não são levados em conta pelos juízes.
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