3 vezes que Fernanda Torres corrigiu com elegância entrevistadores gringos

Entrevistas são parte essencial da divulgação de um filme em uma temporada de premiações internacionais – e Fernanda Torres abraçou a missão durante a campanha de Ainda Estou Aqui, indicado ao Oscar de melhor filme, filme internacional e melhor atriz. Nesse processo, ela vem dando de cara com diversos entrevistadores americanos que não conhecem bem sua história, os quais cometeram desde gafes vergonhosas até erros amadores, mas perdoáveis. Fernanda conseguiu responder a todos com o máximo de elegância possível. 

O primeiro erro crasso que a atriz teve de corrigir foi durante uma entrevista para a revista W Magazine: a repórter sugeriu que Fernanda Montenegro, mãe de Torres, estava morta ou aposentada ao dizer que “sua mãe era uma atriz muito famosa”. Fernanda logo respondeu: “Era? Ainda é”. Em seguida, emendou os feitos da dama das artes brasileiras no auge de seus 95 anos de idade. 

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Outro que derrapou na pesquisa antes da entrevista foi o americano Dave Karger, que apresentou o painel de Virtuosos Award no Festival de Santa Bárbara, onde Fernanda foi homenageada. Na entrevista individual com a atriz, o apresentador questionou se ela conhecia de alguma forma o diretor Walter Salles antes do sucesso Central do Brasil, filme de 1998, o qual ele fez com Fernanda Montenegro. Fernanda ironizou a pergunta com uma piadinha: “Eu trabalhei com ele antes, sorry, fui a primeira”, disse fazendo biquinho. Humilde, Karger pediu desculpa e falou: “me corrija, por favor”. Fernanda então falou sobre o filme Terra Estrangeira, de 1995. 

Já a atriz Jessica Chastain deu uma leve escorregada ao conversar com Fernanda para a revista Interview. Ao relembrar a longa amizade e parceria de Fernanda com Salles, ela sugeriu que o prêmio que a brasileira ganhou no Festival de Cannes, em 1986, teria sido pelo filme que fez com o diretor de Ainda Estou Aqui. “Não, eu ganhei Cannes aos 19 anos com um filme que eu não gosto muito”, disse ela sobre Eu Sei Que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor. Em seguida, completou: “Eu amo o diretor e outros filmes dele, mas esse especificamente não”. 

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