Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Em Cartaz

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca
Continua após publicidade

A marca de ‘Central do Brasil’ que ‘Ainda Estou Aqui’ já alcançou

Filme premiado no Festival de Veneza pode levar Walter Salles de volta ao Oscar e colocar Fernanda Torres na disputa de Melhor Atriz

Por Da Redação Atualizado em 11 set 2024, 15h24 - Publicado em 11 set 2024, 15h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Premiado como o Melhor Roteiro no Festival de Veneza, o brasileiro Ainda Estou Aqui começa a trilhar uma jornada que pode levá-lo à lista de indicações ao Oscar, caminho paralelo ao trilhado por Central do Brasil entre 1998 e 1999. Antes de chegar lá, o filme já se assemelha ao maior sucesso do diretor Walter Salles em alguns componentes e, entre eles, o prestígio mensurado por agregadores da crítica americana. Enquanto o filme demonstra 92% de aprovação no site Rotten Tomatoes — 2% a menos que seu predecessor —, ele já é celebrado com a nota 80 de 100 no Metacritic, que calcula uma média a partir das notas atribuídas pelos principais veículos anglófonos. Derivada de nove críticas, a marca iguala o valor atribuído a Central do Brasil, avaliado por 24 críticos associados à plataforma.

    História que se repete

    A aprovação crítica, contudo, não é o único laço entre os filmes. Ambos dirigidos por Salles, os longas têm como protagonistas atrizes pertencentes ao mesmo clã familiar. Em 1999, Fernanda Montenegro foi a primeira brasileira a concorrer ao Oscar de melhor atriz. Ao mesmo tempo, o longa disputava a categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Nenhuma das indicações foi convertida em vitória, mágoa sentida por milhares de brasileiros que agora esperam uma espécie de reparação histórica.

    Com a filha Fernanda Torres no papel principal, Ainda Estou Aqui tem sido elogiado especialmente pela atuação central. Segundo o veículo Deadline, ela é “um pilar cultural do Brasil” e seu desempenho “deve a catapultar para a corrida do Oscar 25 anos após a indicação de sua mãe”. Já para Clayton Davis, editor da conceituada Variety, “será uma tragédia se Fernanda Torres ficar de fora das premiações”. A última atriz não americana a ser indicada e vencer um Oscar foi a coreana Youn Yuh-jung, de Minari (2020), como coadjuvante.

    Além dos trabalhos cênicos elogiados, ambos os filmes ganharam força com o apoio de festivais internacionais de cinema. Enquanto Central do Brasil passou por Sundance e o Festival de Berlim, Ainda Estou Aqui já conquistou Veneza e Toronto.

    A trama de Ainda Estou Aqui

    Inspirado na história real de Rubens Paiva (Selton Mello), o filme acompanha sua família a partir do começo dos anos 1970, quando a ditadura militar no Brasil vivia seus anos de chumbo. Político opositor do regime, ele chegou a se exilar na Iugoslávia na década anterior, mas retornou ao Brasil para viver ao lado da esposa e dos cinco filhos. Foi capturado por militares em janeiro de 1971, torturado e morto. Só 40 anos depois, com a Comissão de Verdade, teve sua morte oficialmente investigada e confirmada. Neste meio-tempo, sua esposa, Eunice (Fernanda Torres), travou a própria busca pela verdade, equilibrando os papéis de ativista, advogada e mãe solo. Em 2015, um dos filhos do casal, Marcelo Rubens Paiva, publicou o livro de mesmo nome que é base do filme.

    Continua após a publicidade

    Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.