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A razão por trás do ‘boom’ de filmes restaurados no cinema

VEJA conversou com profissional de pós-produção para entender as razões por trás do retorno de clássicos ao cinema

Por Bárbara Bigas 24 set 2025, 10h00

Em 2025, as salas de cinema dividiram suas programações inéditas com filmes antigos, que também carregavam uma novidade: versões restauradas e relançadas nos cinemas após décadas de seus lançamentos originais. Aconteceu com Saneamento Básico, o Filme, de Jorge Furtado, e o curta Ilha das Flores, do mesmo diretor, originais de 2007 e 1989, respectivamente, e que foram restaurados e relançados no cinema. Em abril, 23 anos depois do lançamento original de Cidade dos Sonhos, de David Lynch, o filme ganhou versão em 4K. Em setembro, foi a vez dos clássicos de Bruno Barreto, Dona Flor e Seus Dois Maridos e O Que É Isso, Companheiro? serem exibidos nas telonas.

O boom de filmes restaurados nos cinemas veio de uma tendência importada principalmente dos Estados Unidos e da Inglaterra, segundo Luiz Ignácio Alvarez, gerente de pós produção da Cinecolor Brasil, empresa de serviços audiovisuais. “Esses países começaram a ver de uma maneira mais comercial a restauração e remasterização”, diz. Ele também explica que a transição do cinema para os meios digitais obriga alguns filmes a serem restaurados para que possam ser retransmitidos. “Tem muito filme antigo que ainda está em película. Como as salas de cinema se digitalizaram, não tem mais como passar esses filmes”, completa. 

A restauração sempre foi um processo feito por cinematecas de modo a preservar os arquivos originais, mas de uns tempos para cá, tem sido vista como uma oportunidade de levar clássicos de volta ao cinema. “Antigamente a restauração era uma coisa muito mais fechada para cinemateca, às vezes os descendentes do diretor ou do ator iam atrás e restauravam, uma coisa muito de festival. Mas de uns anos para cá, tivemos muitas experiências legais de restauração”, comenta. Nesse processo de “abertura” da restauração de filmes, os cinemas são fundamentais. “O exibidor é o nosso termômetro, pois se eles estão colocando nas salas de cinema, é porque as pessoas estão indo ver”.

Vale lembrar que a restauração não está restrita apenas a filmes, mas também acontece com cinejornais, arquivos pessoais, arquivos empresariais e documentários, como foi o caso de um documentário da cidade de Piracicaba, em São Paulo. “No ano passado, me apareceram com um filme de Piracicaba de 1939, tinha quase 100 anos a lata e estava em perfeitas condições. A gente restaurou ele, porque tinha muita sujeira, muito risco. Depois remasterizamos e foi exibido lá na cidade. As pessoas não tinham ideia desse filme porque não tinha registros de 100 anos atrás em vídeo. Sei que o Brasil não é um país que preza muito pela memória, por isso é essencial esse trabalho”, finaliza Luiz.

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