Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Em Cartaz

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca

Atriz de ‘Godzilla e Kong’ revela perrengues de atuar com os monstros

Em entrevista a VEJA, Rebecca Hall fala sobre a nova superprodução dos seres gigantes que fazem sucesso no cinema

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h59 - Publicado em 28 mar 2024, 08h00

O currículo da atriz Rebecca Hall é robusto e variado. A inglesa de 41 anos começou na infância, nas peças do pai, o renomado diretor Sir Peter Hall (1930-2017), e cresceu nas coxias do teatro respirando textos de Shakespeare antes de se envolver com a televisão e o cinema — e até o posto de diretora, com o filme Identidade (2017), indicado ao Bafta. Seu caminho, por assim dizer, de “atriz séria” estava traçado, mas Rebecca não teve medo de arriscar: ela se embrenhou em filmes de fantasia e ação e, agora, acaba de chegar aos cinemas com Godzilla e Kong: O Novo Império, nova adição à saga chamada de Monstroverso, protagonizada pelos seres gigantescos. “Para mim, não há diferença entre o que dizem ser sério e o entretenimento. Dou o meu melhor em ambos”, disse ela em entrevista a VEJA. A atriz que interpreta a cientista Ilene Andrews, que inicialmente se dedica a criar uma comunicação com King Kong, revelou detalhes sobre como é atuar com os colegas monstruosos e as razões pelas quais eles atraem tanta atenção no cinema. Confira:

Godzilla e King Kong seguem em alta no cinema e na TV. Por que eles são tão populares após tantas décadas? Eu acho que é um arquétipo, sabe? Os humanos sempre contaram histórias sobre monstros, mitos, lendas, feras, coisas fantásticas. Acho que é uma forma de transformar preocupações humanas em fantasias, para que possamos processar nossas ansiedades e medos tornando-os divertidos, ou tornando-os tão assustadores, mas sabendo que não são reais, o que nos alivia no final. É uma forma de falar sobre o que nos confunde — sobre como os seres humanos querem controlar o mundo, como falhamos nisso; acho que por esses motivos, eles nunca deixam de ser interessante.

O Godzilla, por exemplo, foi criado no contexto da Segunda Guerra. Hoje, o foco gira em torno das mudanças climáticas. Como analisa essas metáforas? Acho que parte do motivo pelo qual ainda temos interesse nesses personagens é porque eles são uma tela em branco, na qual podemos mapear o que quer que estejamos enfrentando em determinado momento. Mas também acho que o bacana é que esse filme não se leva muito a sério. Dentro dessa questão, há uma oportunidade de olhar para algo simbolicamente assustador e transformá-lo em diversão, e isso diminui esse medo. Pode ser um passeio emocionante — à beira de algo sério, mas não chega exatamente lá, o que considero tão importante quanto as outras abordagens.

O cinema costuma dividir, de forma simbólica, os filmes “sérios” e os “divertidos”. Você tem uma longa história no teatro e na TV britânica, além de filmes premiados. Como é transitar por esses dois mundos? Para mim, não há diferença entre o que dizem ser sério e o entretenimento. Dou o meu melhor em ambos. São histórias diferentes, mas necessárias — eu quero ser entretida tanto pelos filmes sérios quanto pelos divertidos. Não faço muita distinção entre os dois, tento abordá-los da mesma maneira e produzir algo com a maior credibilidade possível.

Qual o desafio de atuar com seres gigantes que não existem? No fundo, é engraçado. Tem momentos em que apontam uma luzinha para a parede, para onde eu devo olhar, como se fosse um gato tentando seguir a luz. Não é tão ruim, eu dou risada e continuo. Acho que o mais difícil é segurar o riso.

Continua após a publicidade

Na sua experiência, qual é a diferença entre este filme e o anterior, o Godzilla vs. Kong? Sinceramente, acho que esse novo filme é melhor. O primeiro é bom, mas esse filme, agora, sabe o que é. Ele é mais simples enquanto tem todos os elementos divertidos do primeiro.

Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:

Continua após a publicidade

Tela Plana para novidades da TV e do streaming
O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.