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‘Casa de Dinamite’: entenda o final controverso do filme da Netflix

Saiba qual a intenção da diretora Kathryn Bigelow com o desfecho que irritou muitos espectadores

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 nov 2025, 14h55 - Publicado em 3 nov 2025, 12h44

Novidade da Netflix, o longa Casa de Dinamite, da diretora Kathryn Bigelow, lidera a lista de filmes mais assistidos na plataforma na última semana, com 22,1 milhões de visualização. Apesar do sucesso, o final controverso irritou o público: isso porque o encerramento do longa deixa o desfecho da ameaça nuclear em aberto, sem explicar quem lançou o míssel ou se o presidente americano autorizou o uso de uma ogiva como forma de retaliação.

Narrado em três capítulos distintos, o filme acompanha os 18 minutos que sucedem o lançamento de uma ogiva nuclear contra Chicago e a resposta do governo americano à crise. Na parte final, a história é contada a partir do ponto de vista do presidente americano. À medida em que o relógio avança, fica evidente que as tentativas de interceptar o míssil falharam, e o líder político recebe uma lista de opções à sua disposição, incluindo a retaliação nuclear contra os suspeitos. Quando está prestes a tomar sua decisão final, no entanto, a tela fica preta — e o espectador sem saber o que rolou.

O que de fato acontece no final de Casa de Dinamite?

A teoria mais plausível diante das falhas de interceptação é que o míssil tenha sim atingido Chicago. O longa ainda dá a entender que o presidente está inclinado a retaliar a ação — embora na vida real uma decisão do tipo levaria bem mais tempo para ser tomada. Para a diretora, no entanto, a ideia do final era, justamente, levantar questionamentos. Revelar o responsável pelo lançamento, neste sentido, seria atribuir a um único vilão uma questão que permeia todo o mundo hoje: a ameaça nuclear. “Quero que o público saia do cinema pensando: ‘OK, e agora?’”, disse ela no evento Tudum. “Estamos vivendo em uma casa cheia de dinamite. Achei muito importante divulgar essa informação para que pudéssemos iniciar uma conversa. É essa explosão que nos interessa: a conversa que as pessoas terão sobre o filme depois”, completa ela.

Proposital, a falta de respostas é também uma forma de não desviar do tema ou fornecer soluções simples para um problema complexo. “Qualquer final em que o mundo seja salvo ou destruído permite que as pessoas saiam da experiência e digam: ‘Ok, é isso… Terminou assim, posso voltar à minha vida normal”, explicou o roteirista Noah Oppenheim em entrevista ao Radio Times, dizendo que a ideia era envolver o público na discussão sobre o mundo de hoje. “Independente do que esses personagens decidam, saímos do cinema ou desligamos a televisão e ainda estamos em um mundo onde existem milhares de armas nucleares, muitas delas à beira de um ataque. É esse o mundo em que queremos viver?”, questiona ele.

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