Filme da Netflix sobre Elize Matsunaga ganha primeira foto; confira imagem
Filme fictício baseado na vida da mulher que matou e esquartejou o marido está em produção pelo serviço de streaming
A atriz Lorena Comparato apareceu no Instagram da Netflix devidamente caracterizada como Elize Matsunaga. A atriz viverá a mulher em um filme de ficção baseado em sua vida e no caso real de homicídio cometido por ela em 2012, quando matou o marido Marcos Matsunaga, então CEO da empresa de alimentos Yoki.
“Interpretar uma mulher com tantas camadas e uma história cheia de nuances como a da Elize é extremamente complexo para uma artista. Exige muita responsabilidade, pois a gente está falando de um crime real com consequências reais. Espero que o filme contribua para debates importantes na sociedade”, afirmou a atriz sobre o projeto, que tem roteiro de Raphael Montes (Bom Dia Verônica, Beleza Fatal), Mariana Torres (Bom Dia, Verônica Temporada 3) e direção de Vellas (DNA do Crime).
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Lorena Comparato está atualmente em evidência com seu papel como Gláucia Figueira na série Rensga Hits!, da Globoplay. Anteriormente, a atriz se destacou em Impuros, série de 6 temporadas disponível na Disney+ sobre vingança e guerra entre policiais e criminosos no Rio de Janeiro dos anos 1990.
Caso Elize Matsunaga
No ano de 2012, Marcos Matsunaga, na época CEO da empresa de alimentos Yoki, foi assassinado pela então esposa, Elize Matsunaga. O assassinato foi seguido de esquartejamento e pelo descarte dos pedaços do corpo na beira de uma estrada na cidade de Cotia, em São Paulo. A análise das imagens das câmeras de segurança do prédio onde moravam e a identificação do corpo esquartejado de Marcos levaram Elize a se tornar a principal suspeita do crime — o qual ela confessou ao ser chamada na delegacia dias após o assassinato.
O casamento entre Marcos e Elize era conturbado. Os dois se conheceram em 2004 num site de relacionamentos onde Elize oferecia serviços sexuais. Os dois se apaixonaram e, em 2009, oficializaram a união. Segundo relato de Elize no documentário Elize Matsunaga: Era uma vez um crime, da Netflix — outra produção que lança luz sobre o caso — o casal passou a se desentender no ano seguinte, quando Elize descobriu que Marcos tinha uma amante. O impedimento da separação foi a gravidez de Elize, descoberta bem naquela época. O casal permaneceu junto até que, em 2012, Elize passou a desconfiar de uma nova traição. Segundo seu relato na série documental, ao confrontar o marido sobre o assunto, ela era chamada de louca e recebia reações agressivas de Marcos. A mulher então contratou um detetive particular para investigar o marido — e descobriu que ele estava saindo com uma garota de programa. Depois da descoberta, Elize teria confrontado Marcos, dando início a uma briga violenta que resultou no assassinato do empresário.
Elize foi condenada inicialmente a 19 anos e 11 meses de prisão, mas um recurso de sua defesa possibilitou a redução da pena no ano de 2019 para 16 anos e 3 meses. Em maio de 2022, Elize conseguiu progressão para o regime aberto.
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