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Morre Marisa Paredes, musa de Almodóvar, aos 78 anos

Atriz espanhola estrelou mais de 75 filmes ao longo da carreira e deixou longa pronto para ser lançado em 2025

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2024, 11h38 - Publicado em 17 dez 2024, 11h16

A atriz espanhola Marisa Paredes morreu nesta terça-feira, 17, aos 78 anos de idade. Estrela de filmes como A Vida é Bela, A Pele Que Habito e Tudo Sobre a Minha Mãe, ela se consolidou no cinema como rosto cativo nos filmes do compatriota Pedro Almodóvar. A informação foi confirmada pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha nas redes sociais, mas a causa da morte não foi informada.

Segundo o jornal espanhol El Mundo, Marisa tinha diversos projetos em andamento, entre eles o longa Emergency Exit, longa de Lluís Miñarro que está em processo de pós-produção e cujo lançamento está previsto para 2025.

Nascida em Madrid em 1946, Paredes atuou em mais de 75 filmes, e ganhou projeção internacional com a parceria com Almodóvar. A atriz participou de vários filmes do diretor, incluindo Maus Hábitos (1983), A Flor do Meu Segredo (1995), Tudo Sobre a Minha Mãe (1999) e A Pele Que Habito (2010). Durante a carreira, conquistou honrarias importantes, como a Medalha de Ouro ao Mérito em Belas Artes e o Prêmio Goya.

Para além de seu trabalho nas telas, Marisa teve uma forte atuação política durante toda a carreira, sempre alinhada à esquerda espanhola. Em 1975, por exemplo, em meio à ditadura franquista, ela apoiou a greve dos atores que reivindicava direitos trabalhistas para a classe. Anos depois, em 2003, era presidente da Academia de Cinema da Espanha quando organizou o GoyaNo to War, cerimônia de premiação que ficou marcada pelo protesto de diversos artistas contra o Governo de José María Aznar por ter participado na invasão norte-americana do Iraque. “Não é preciso ter medo da cultura, do entretenimento ou da liberdade de expressão, muito menos da sátira ou do humor. É preciso ter medo da ignorância e do dogmatismo. É preciso ter medo da guerra”, afirmou em seu discurso na cerimônia. 

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