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‘Nós vamos sorrir’: As reações da equipe de ‘Ainda Estou Aqui’ ao Oscar

Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello celebraram a vitória inédita para o Brasil na premiação americana

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 mar 2025, 11h39 - Publicado em 3 mar 2025, 11h03

O filme nacional Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, conquistou, pela primeira vez na história, o Oscar para o Brasil na categoria de melhor filme internacional. O troféu honra o país de origem do longa como um todo, em vez de ser destinado a um membro específico da equipe. Com a vitória inédita, nomes como Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello celebraram a exaltação do cinema nacional. “Nós vamos sorrir. Sorriam”, escreveu Fernanda, que perdeu a categoria de melhor atriz para Mikey Madison, de Anora, mas não deixou de celebrar o feito do longa. “Ainda Estamos Aqui Comemorando”, brincou ela fazendo um trocadilho com o título do filme, em uma foto em que empunha a estatueta ao lado de Walter Salles.

Diretor do filme, Salles subiu ao palco para receber o prêmio e fez um discurso emocionado, dedicando a estatueta a Eunice Paiva, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que dão vida à viúva de Rubens Paiva no filme premiado. “Em nome do cinema brasileiro, é uma honra tão grande receber isso de um grupo tão extraordinário. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande no regime tão autoritário, decidiu não se dobrar e resistir… Esse prêmio vai para ela: o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela. Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse Salles no palco do Dolby Theatre.

Após receber o troféu, Walter Salles falou com a imprensa em Los Angeles, e VEJA acompanhou as primeiras falas do diretor. “Demorou sete anos para chegarmos aqui. Só sabíamos que era uma história necessária no começo. Essa jornada trata de memória de uma família e de um país durante 21 anos da ditadura”, disse o diretor na entrevista coletiva, apontando que o longa é “sobre a perda e como você lida com ela e a supera e como você luta contra a injustiça”.

“Essa mulher abraçou a vida. Outra cosia é que o a democracia está frágil em todos os lugares. O que aconteceu no Brasil está muito próximo ao nosso presente. A Eunice articulou resistência baseada no afeto, em sorrir, ela se recusou a se dobrar. Eu queria falar que este filme foi visto por 5 milhões de brasileiros. Eles se tornaram coautores do filme”, continuou ele, dizendo ainda que a estatueta não é apenas um filme sendo reconhecido. “É a cultura em geral que está sendo reconhecida. E este prêmio ajuda muito o cinema brasileiro, especialmente o independente”, completou Salles, ao falar da importância do filme para a indústria local.

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Intérprete de Rubens Paiva, ex-deputado assassinado durante a ditadura militar, Selton Mello também celebrou a vitória e destacou a importância do feito para o cinema nacional. “Todos ganhamos hoje. Os sensíveis ganharam esse prêmio com a gente. Celebrem muito. Isso aqui é histórico”, escreveu o ator no Instagram. Desde que o filme chegou aos cinemas, a trama focada em Eunice Paiva (Fernanda Torres), a viúva de Rubens,  foi aclamada pelo público e pela crítica. Uma parcela da população brasileira, no entanto, que ainda nega os horrores da ditadura militar, se opôs à produção, e houve até uma tentativa — bastante frustrada — de boicote. Ainda no texto, Selton diz que o longa seria “importante e necessário de qualquer maneira”, mas que o troféu “celebra a equipe, aditiva o filme, honra a família Paiva e, mais do que isso: aumenta consideravelmente o interesse no nosso potente cinema brasileiro”.

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