Novo filme de Shyamalan coloca assassino em show “à la Taylor Swift”
Celebrado por reviravoltas marcantes e alta tensão, o cineasta volta seu olhar para apresentações colossais da música pop
Um dos mestres do suspense cinematográfico deste século, M. Night Shyamalan está tocando a carreira a todo vapor e deve lançar seu terceiro filme da década atual em agosto, quando Trap chega aos cinemas americanos. Ainda sem título em português ou data de estreia brasileira, o filme surpreende pelo cenário: um enorme show em estádio, muito semelhante à turnê The Eras, da americana Taylor Swift.
No filme, o pai de família Cooper (Josh Hartnett) leva sua filha adolescente para o show de uma popstar fictícia, Lady Raven — vivida pela filha do cineasta, Saleka Shyamalan. Lá, o quarentão comemora o sonho da jovem e dança ao som do pop chiclete até perceber uma abundância de câmeras de segurança, guardas armados e viaturas ao redor do estádio. Ao conversar com um funcionário do lugar, ele então descobre que uma força-tarefa foi avisada que o serial killer conhecido como “Açougueiro” estaria no recinto, e que todo o evento havia sido pensado como uma armadilha para o maníaco. Logo depois, o trailer já revela a primeira reviravolta do enredo, e o protagonista com semblante inofensivo se mostra alvo da operação ao monitorar uma de suas vítimas remotamente. Diferente dos outros filmes de Shyamalan, então, Trap promete colocar o espectador no lugar do vilão em apuros.
Em entrevista ao portal IndieWire, o diretor afirmou que “a cultura de shows é maluca hoje em dia”, citando nominalmente Taylor Swift e Beyoncé. Apesar da temática sombria, Shyamalan ainda disse considerar tais eventos “preciosos”, mas negou ter se inspirado nas apresentações da loira, cujo público majoritariamente jovem e feminino muito se assemelha à plateia exibida no trailer. Segundo ele, o ponto de referência principal foi o longa Purple Rain (1984),protagonizado pelo cantor Prince, com interesse especial pela possibilidade de “colocar as músicas dentro da própria história, fundindo esses dois mundos”.
Para a gravação do filme, o cineasta ainda afirma ter realizado um show inteiro: “Tudo sobre a apresentação é real e cada detalhe foi pensado a fundo. As pessoas poderiam ir a esse evento e o amariam”. A fim de autenticidade máxima, as músicas cantadas por Saleka são composições da própria atriz, que as escreveu com ajuda do pai.
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