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Em Cartaz

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Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca

O charme camaleônico de Karine Teles, a Aldeíde de Vale Tudo

A atriz se despede da personagem e lança dois novos filmes — tramas distintas que provam sua versatilidade diante das câmeras

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 out 2025, 12h17 - Publicado em 17 out 2025, 06h00

Em 2010, Karine Teles lançou o filme Riscado, protagonizado e coescrito por ela em parceria com o diretor Gustavo Pizzi, na época seu marido. Na trama, uma atriz sobrevive como animadora de festas, fantasiada de personagens famosas, entre elas Marilyn Monroe. A história nasceu de uma angústia pessoal de Karine. “Eu já era atriz havia uma década, fazia teatro, mas não conseguia viver do meu trabalho”, conta. “Como dizem, a sorte tem de nos encontrar trabalhando. Foi o que aconteceu comigo.” Para enfrentar as barreiras de um ofício com poucas portas abertas, ela descolou uma boa janela: o filme independente lhe rendeu prêmios e elogios — e lhe deu a chance de provar seu talento e versatilidade.

SUSPENSE - Em Salve Rosa: mãe obcecada pela filha influenciadora
SUSPENSE - Em Salve Rosa: mãe obcecada pela filha influenciadora (Panorâmica Filmes/.)

Recentemente, o jogo virou: Karine, ou melhor, Aldeíde, sua personagem na novela Vale Tudo, converteu-se em fantasia de festas de Carnaval fora de época. Enquanto se despedia da secretária romântica e chamativa, dona de looks de cores fortes, a atriz de 47 anos já estava pronta para lançar dois novos filmes. O primeiro a chegar aos cinemas é o suspense Salve Rosa, da diretora Susanna Lira, que estreia no dia 30. Na trama atualíssima, ela divide o protagonismo com Klara Castanho como uma mãe que vive às custas da filha influenciadora. O próximo é Cyclone, de Flávia Castro, que estreia em 27 de novembro. Na produção de época, Karine é uma artista e prostituta do início do século XX — amiga de Miss Ciclone, vivida por Luiza Mariani, dramaturga modernista esquecida pela história.

As personagens distintas reforçam o tipo de carreira que Karine tem traçado para si. “Quando posso escolher, prefiro experimentar personagens diferentes.” Mais que um desafio pessoal, a atriz se impôs essa meta para não ficar marcada pela madame do filme Que Horas Ela Volta?, de 2015, da cineasta Anna Muylaert. A produção fez de Karine um rosto conhecido da dramaturgia nacional como a mãe ausente e ressentida da relação do filho com a doméstica vivida por Regina Casé. “Recebi muitos convites para interpretar mulher rica. Recusei não só para variar, mas por ser de uma realidade muito distante dessa”, diz.

CARISMA - Em Vale Tudo: nem trama bocó com bebê reborn a derrubou
CARISMA - Em Vale Tudo: nem trama bocó com bebê reborn a derrubou (./TV Globo)
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Natural de Petrópolis (RJ) e criada em Maceió (AL), Karine vem de uma família que viveu a ascensão social. Seus pais são da primeira geração a completar o ensino superior. Ela se mudou para o Rio aos 17 para estudar artes cênicas e se bancava dando aulas de inglês. Os olhos claros que lhe garantem, segundo a própria, a “cara de burguesa”, são um mistério na família. “Fiz um teste de DNA, é um traço genético que vem do norte da Europa.” Já a desenvoltura nas telas é fruto de muito suor. Para viver Aldeíde, Karine até teve dores nas costas com a postura ereta da secretária. Em um futuro breve, ela planeja estrear na direção com outro filme de sua autoria e quer voltar ao teatro. A camaleoa das telas não para.

Publicado em VEJA de 17 de outubro de 2025, edição nº 2966

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