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O filme iraniano cotado como forte rival de ‘Ainda Estou Aqui’ no Oscar

Longa assinado pelo diretor Mohammad Rasoulof, que precisou fugir do Irã, foi inscrito na premiação pela Alemanha e tem data de estreia no Brasil

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 dez 2024, 20h18

Filme do diretor iraniano Mohammad Rasoulof, que precisou fugir do Irã após ser perseguido, The Seed of the Sacred Fig ganhou um título e pôster em português — A Semente do Fruto Sagrado, além de uma data de estreia no Brasil: 9 de janeiro nos cinemas. Distribuído pela Mares Filmes, o longa é cotado como forte concorrente de Emilia Perez (2024) e Ainda Estou Aqui (2024) na categoria de melhor filme estrangeiro no Oscar 2025, que divulgará sua short list de indicados nesta terça-feira, 17. Apesar de ser do Irã, o filme foi inscrito pela Alemanha na premiação, já que o país de origem não permitiria que sua história o representasse.

Mistura de drama com suspense, A Semente do Fruto Sagrado segue a história de Iman, um homem recém-promovido a juiz de instrução, que luta contra a paranoia e o esgotamento mental em meio à agitação política em Teerã causada pela morte de uma jovem. Quando sua arma destinada à própria proteção some de casa, ele começa a suspeitar que sua esposa e suas filhas podem ter envolvimento no assassinato e passa a impor medidas severas que desgastam os laços familiares. O elenco é composto por Mahsa Rostami, Setareh Maleki, Niousha Akhshi, Missagh Zareh, Soheila Golestani, Reza Akhlaghirad e Shiva Ordooie.

Diretor do longa, Mohammad Rasoulof foi premiado como melhor diretor pela Associação dos Críticos de Cinema de Los Angeles e ele também assina o roteiro que recebeu o prêmio especial do júri e o prêmio Fipresci no Festival de Cannes 2024, além de ser consagrado o melhor filme internacional do National Board of Review. O longa também foi indicado ao Globo de Ouro como melhor filme de língua não inglesa e nomeado na European Film Awards e no Círculo de Críticos de Cinema de Nova York.

Assista ao trailer de A Semente do Fruto Sagrado:

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Confira o pôster oficial do filme:

Pôster do filme 'A Semente do Fruto Sagrado'
Pôster do filme ‘A Semente do Fruto Sagrado’ (Mare Filmes/Divulgação)

O que aconteceu com Mohammad Rasoulof

Em maio deste ano, o diretor iraniano Mohammad Rasoulof anunciou que precisou fugir do Irã e estava exilado na Europa após receber a sentença de oito anos de prisão em seu país natal. Selecionado para o Festival de Cannes com o longa A Semente do Fruto Sagrado, Rasoulof sofreu pressão de autoridades iranianas para retirar o filme da programação do evento, mas não acatou a ordem. Em consequência, o cineasta foi condenado pelo sistema judicial da República Islâmica por “conluio contra a segurança nacional”. Além dos anos de reclusão, a sentença ainda inclui chicotadas, multa e confisco de propriedades.

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Rasoulof descreveu sua fuga em uma nota enviada à imprensa internacional: “Cheguei à Europa há poucos dias depois de uma viagem longa e complicada. Há cerca de um mês, os meus advogados informaram-me que a minha sentença de oito anos de prisão foi confirmada no tribunal e seria implementada num curto espaço de tempo”, diz o texto. “Não tive muito tempo para tomar uma decisão. Tive que escolher entre a prisão e deixar o Irã. Com o coração pesado, escolhi o exílio. A República Islâmica confiscou o meu passaporte em setembro de 2017. Por isso, tive que fugir secretamente”, continua.

No comunicado, Rasoulof também revelou que as autoridades iranianas convocaram e ameaçaram vários membros do elenco e da equipe do filme, além de interrogar as famílias de pessoas envolvidas com a produção. “Eles tentaram convencer a equipe de filmagem de que não tinham conhecimento da história do filme e que haviam sido manipulados para participar do projeto”, escreveu.

Rasoulof é conhecido por filmes como Lerd (2017), premiado em Cannes, Filho-Mãe (2019) e Não Há Mal Algum (2020). O diretor é parte de uma lista de outros profissionais do cinema que são perseguidos pelo governo iraniano. Em 2022, o aclamado Jafar Panahi, do premiado Táxi Teerã, foi preso após comparecer a uma audiência de Rasoulof, acusado de “propaganda contra o sistema”.

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