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O novo e desafiador projeto de Jesuíta Barbosa após sucesso de Homem com H

Ator fala a VEJA sobre volta aos palcos de teatro embalado pela grande repercussão da cinebiografia de Ney Matogrosso

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jun 2025, 18h13

Há dois meses, chegava nos cinemas o filme Homem com H, cinebiografia sobre Ney Matogrosso que virou sucesso de bilheteria e, recentemente, ganhou cartaz em outros países ao entrar para o catálogo da Netflix. A popularidade da produção alçou a outro patamar a fama de seu ator protagonista: aos 34 anos, o pernambucano Jesuíta Barbosa experimenta um novo reconhecimento ao reafirmar seu talento versátil e sua habilidade de entrar em projetos com um pé no cult e outro no popular. Ele, porém, não passou esse período contando o aumento de likes nas redes sociais. “A repercussão de Homem com H tem sido muito legal, mas estou mergulhado na sala de ensaio”, disse ele sobre a reclusão nas semanas que sucederam a estreia do filme. “Estou dedicado ao teatro, que demanda densidade e atenção.” O resultado desse empenho será visto a partir deste sábado, 28, no Teatro Antunes Filho, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, na peça Sonho Elétrico, com texto e direção de Marcio Abreu.

Se Jesuíta não teve tempo de surfar no aumento da popularidade, os colegas ao redor perceberam e se orgulham do ator. “Nas postagens sobre a peça aparecem comentários de pessoas em outras línguas, que conheceram o Jesuíta com Homem com H na Netflix”, destaca Abreu. Em entrevista a VEJA, a dupla mostra ser farinha do mesmo saco – no melhor dos sentidos. Intensos, filosóficos e com a terapia em dia, eles falam animados sobre o projeto que tem como inspiração a obra do escritor e neurocientista Sidarta Ribeiro, autor do livro Sonho Manifesto

Jesuíta Barbosa, Jessyca Meyreles, Idylla Silmarovi e Cleomácio Inácio na peça 'Sonho Elétrico' -
Jesuíta Barbosa, Jessyca Meyreles, Idylla Silmarovi e Cleomácio Inácio na peça ‘Sonho Elétrico’ – (Ethel Braga/Divulgação)

Na história, um artista de uma banda, interpretado por Jesuíta, sai de um show e é atingido por um raio. Ele entra em coma e desperta em uma experiência psicológica e onírica, entre vida e morte. “Todos os outros personagens que aparecem são aspectos do protagonista, desse estado de mente”, explica Abreu. O dramaturgo faz ainda um paralelo sobre a trama e a vida real. “Há uma metáfora com o planeta, a arte, que são constantemente ameaçados. Que ficam nesse limite entre a vida e a morte.” 

Explorar os confins da mente é um exercício que atrai Abreu, fundador da Companhia Brasileira de Teatro. Segundo ele, Sonho Elétrico funciona como uma segunda parte do que virá a ser uma trilogia, iniciada pela peça de 2024 Ao Vivo – Dentro da Cabeça de Alguém, texto inspirado em A Gaivota, do russo Anton Tchekhov, e protagonizado por Renata Sorrah. 

Apesar da ampla experiência, Jesuíta afirma que a peça lhe impõe desafios, especialmente no jogo de cena com os outros três atores do elenco, Jessyca Meyreles, Idylla Silmarovi e Cleomácio Inácio. “Esse espetáculo, mais do que qualquer outro que eu tenha feito, tem um tempo ágil de contra resposta. Isso tem sido muito provocador para mim, porque a gente tem que estar em prontidão, a gente tem que estar atento o tempo todo para não deixar cair essa energia da cena.” A peça fica em cartaz até o dia 3 de agosto. 

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