O novo livro de Marcelo Rubens Paiva, autor de ‘Ainda Estou Aqui’
Próximo manuscrito de memórias será lançada em abril deste ano; Paiva também assina o livro 'Feliz Ano Velho'

Autor do livro Ainda Estou Aqui, Marcelo Rubens Paiva lançará no mês que vem um novo manuscrito de memórias, chamado O Novo Agora, pela editora Alfaguara, da Companhia das Letras. De acordo com a sinopse, Paiva intercala suas lembranças de acontecimentos familiares com a história do Brasil, em uma narrativa íntima sobre paternidade. O lançamento está marcado para 22 de abril, mas o livro já está em pré-venda.
Baseado em Ainda Estou Aqui, o filme homônimo dirigido por Walter Salles venceu o Oscar de melhor filme internacional e também fora indicado em melhor filme e melhor atriz para Fernanda Torres, intérprete de Eunice Paiva no longa.
Filho caçula, do total de cinco, do ex-deputado Rubens Paiva e Eunice Paiva, Marcelo Rubens Paiva tem dois filhos, Joaquim e Sebastião, frutos do relacionamento com a filósofa Silvia Feola.
“Escritor, pai depois dos cinquenta anos, cadeirante e considerado inimigo pelo governo vigente: assim Marcelo Rubens Paiva se descreve, neste livro franco e emocional, sequência autobiográfica de Feliz Ano Velho e Ainda Estou Aqui –– cujo filme, dirigido por Walter Salles e com Fernanda Torres no papel principal, foi vencedor do prêmio de melhor roteiro do Festival de Veneza e candidato ao Oscar de melhor filme. Nas obras anteriores, ele fala sobre o acidente que o deixou numa cadeira de rodas aos vinte anos, o desaparecimento do pai, Rubens, durante a ditadura militar, e a luta da mãe, Eunice, para cuidar sozinha dos cinco filhos, se tornar uma defensora dos direitos indígenas e, por fim, enfrentar o Alzheimer. Desta vez, em O Novo Agora, é o próprio Marcelo quem está no papel de pai.”, descreve a editora.
“Às vezes bem-humorado, em outras melancólico, Marcelo mergulha nas agruras da paternidade, ao mesmo tempo em que recorda períodos especialmente duros do país: primeiro, a guinada política que atinge em cheio sua família e artistas. Depois, a pandemia. E, em meio a isso, a lenta fragmentação do casamento. A escrita avança e recua no tempo, retoma memórias de infância e relatos de seus pais e, aos poucos, constrói um retrato complexo de uma família atravessada por crises em diferentes níveis, incerta quanto ao futuro, mas que, aos poucos, aprende a sobreviver. E a sair do outro lado refeita.”, completa.
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