Os seis filmes brasileiros que continuam no páreo por vaga no Oscar

Pouco mais de três semanas após a Academia Brasileira de Cinema anunciar os 16 longas-metragens nacionais elegíveis para a vaga do país na disputa por indicação ao Oscar de filme internacional, a organização reduziu a lista para seis títulos nesta segunda-feira, 8 de setembro. Os competidores que perseveraram são:

• Baby, de Marcelo Caetano
• Kasa Branca, de Luciano Vidigal
• Manas, de Marianna Brennand
• O Último Azul, de Gabriel Mascaro
• O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho
• Oeste Outra Vez, de Erico Rassi

Dentre os seis filmes, o concorrente mais promissor é O Agente Secreto, que estreou no Festival de Cannes 2025 e saiu de lá com dois prêmios na competição principal: o de melhor direção para Mendonça Filho e o de melhor ator para Wagner Moura. Nos Estados Unidos, a distribuidora que encabeça a campanha do filme é a Neon Rated, mesma que levou títulos internacionais como Parasita e Anatomia de uma Queda à vitória. O thriller político, porém, não é o único da lista a ter sido premiado no exterior: O Último Azul ganhou o Urso de Prata em Berlim, Manas foi premiado na Jornada dos Autores do Festival de Veneza e Baby foi reconhecido pela Semana da Crítica do Festival de Cannes 2024.

Caíram da lista os filmes A Melhor Mãe do Mundo, de Anna Muylaert; A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry; Homem com H, de Esmir Filho; Malu, de Pedro Freire; Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes; O Filho de Mil Homens, de Daniel Rezende; Os Enforcados, de Fernando Coimbra; Retrato de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes; Vitória, de Andrucha Waddington e Um Lobo Entre os Cisnes, de Marcos Schechtman e Helena Varvaki.

O escolhido será anunciado no dia 15. Após isso, a Academia do Oscar irá analisar todos os candidatos e definirá sua lista de indicados apenas em 22 de janeiro de 2026. Caso o representante nacional seja contemplado, esta será a primeira vez em mais de 25 anos na qual o Brasil concorre à estatueta de filme internacional por dois anos consecutivos. Em 1998 e 1999, O Que É Isso, Companheiro? e Central do Brasil disputaram a categoria.

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