A socialite Val Marchiori comprou um Porsche Cayenne com dinheiro do Banco do Brasil, então comandado por seu parceiro Aldemir Bendine, atual presidente da Petrobras.
O carro, modelo S 2014 branco, é avaliado em R$ 400 mil. A notícia é da Folha de S. Paulo.
O BB autorizou a compra com uma parte dos 3 milhões de reais destinados a financiar a compra de cinco caminhões – um negócio que está sendo investigado pela Polícia Federal.
Os 3 milhões de reais foram emprestados pelo BNDES, com juros subsidiados pelos contribuintes brasileiros, de 4% ao ano.
Val Marchiori, como lembrou a Folha, já declarou que é “mais fácil chorar num Porsche do que num Fusca”. Para chorar num Fusca, primeiro é preciso comprá-lo com seu próprio dinheiro, não é mesmo?
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, havia defendido Lula, o lobista da Odebrecht, declarando que o financiamento às obras da empreiteira no exterior, com juros igualmente subsidiados pelos contribuintes brasileiros, seguiu critérios impessoais e passou por dezenas de técnicos concursados.
A piada ficou pronta agora. Resta saber se são os mesmos critérios “impessoais” do financiamento do Porsche Cayenne de Val Marchiori e se Lula acha mais fácil chorar nele ou, sob as cascatas de seu sítio de Atibaia, num pedalinho em forma de cisne pago pela OAS.
Hello! Achou que só o Lula conseguia, é?
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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