Os 300 mil dólares para a campanha de Dilma Rousseff e a “gestão temerária” de Gabrielli na Petrobras
1) O dinheiro A notinha que deveria ser manchete de capa da Folha está escondida na coluna Painel: “O ex-diretor da SBM Jonathan Taylor afirmou à CPI da Petrobras que os US$ 300 mil que Pedro Barusco diz ter negociado para o comitê de Dilma em 2010 eram parte dos US$ 28 milhões pagos naquele ano […]
1) O dinheiro
A notinha que deveria ser manchete de capa da Folha está escondida na coluna Painel:
“O ex-diretor da SBM Jonathan Taylor afirmou à CPI da Petrobras que os US$ 300 mil que Pedro Barusco diz ter negociado para o comitê de Dilma em 2010 eram parte dos US$ 28 milhões pagos naquele ano a Júlio Faerman, intermediário de propina para a estatal.”
Taylor também afirmou, segundo O Globo, que não se trata de coincidência o fato de a Controladoria Geral da União (CGU) só revelar as informações que ele prestou sobre os casos de corrupção envolvendo a Petrobras depois da reeleição de Dilma Rousseff no ano passado.
“Eu estou absolutamente certo de que isso não é coincidência. Que foi um esforço consciente para suprimir informação importante para os brasileiros até o período que se seguiu as eleições presidenciais em outubro de 2014.”
Eu estou absolutamente certo de que, em país sério, isto dá impeachment ou cassação.
2) A acusação
Graça Foster acusou José Sérgio Gabrielli de “gestão temerária”.
O Estadão obteve o áudio da reunião de 27 de janeiro deste ano em que a então presidente da Petrobras fez a acusação a seu antecessor no cargo.
O colegiado discutia uma forma de estimar as perdas com a corrupção e o superfaturamento de obras, descobertos pela Operação Lava Jato.
Graça Foster disse, referindo-se à diretoria montada por Gabrielli:
“Já tenho um monte de problemas decorrentes de gestão temerária de outros colegas”.
Gestão temerária é crime previsto no art. 4º da lei 7492 do Código Penal.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://beta-develop.veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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