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O que há de mais legal no mundo dos quadrinhos

Premiada quadrinista israelense vem a São Paulo para debate com Laerte

Rutu Modan é uma das convidadas do 4º Festival Literário do Museu Judaico de São Paulo, que acontece de 9 a 12 de outubro

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 set 2025, 17h24 - Publicado em 23 set 2025, 16h48

Vencedora duas vezes do Prêmio Eisner, considerado o “Oscar” da indústria de quadrinhos, Rutu Modan é uma das convidadas do 4º Festival Literário do Museu Judaico de São Paulo, que acontece de 9 a 12 de outubro, na capital paulista. Autora dos premiados Exit Wounds (2007) e A Propriedade (2013), ela havia sido convidada anteriormente a participar da Bienal de Quadrinhos de Curitiba, em setembro, mas sua presença foi cancelada devido a pressões de grupos de artistas pró-Palestina.

A mesa “Quer que eu desenhe?”,  na sexta-feira, 10 de outubro, às 19h, terá, além de Rutu Modan, a participação da cartunista brasileira Laerte Coutinho. A mediação será da jornalista Micheline Alves.

Rutu Modan é professora da Academia Bezalel de Artes e Design. Ela é cofundadora da Actus Tragicus, uma editora coletiva e independente para quadrinistas alternativos. Seu trabalho já foi publicado em publicações como The New York Times, The New Yorker e Le Monde. Sua obra mais recente é Túneis (2020), publicada no Brasil pela WMF Martins Fontes.

TÚNEIS, de Rutu Modan; Editora: WMF Martin Fontes; Tradução: Lígia Azevedo; Páginas: 286; Livro: 139,90; E-book: 139,90
TÚNEIS, de Rutu Modan; Editora: WMF Martin Fontes; Tradução: Lígia Azevedo; Páginas: 286; Livro: 139,90; E-book: 139,90 (Editora Martins Fontes/Divulgação)

Em recente entrevista a VEJA, Rutu Modan disse que reagiu aos ataques de 7 de outubro de 2023 com um choque profundo, descrevendo os eventos como algo “além dos seus piores pesadelos”. Inicialmente, os ataques a deixaram “muito zangada” e cheia de “ressentimento”, levando-a a uma reavaliação dramática de seu romance gráfico anterior, Túneis, o qual ela considerou “lixo” e “realmente ingênuo”, sentindo-se “estúpida” por parecer que estava “cega e não vi o que estava acontecendo”.

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No entanto, com o tempo, sua perspectiva mudou, e ela passou a ver a obra como uma “sugestão” ou “solução” para a situação, enfatizando a importância da cooperação apesar da desconfiança. A artista acha que o livro sugere que “é possível superar” as dificuldades por meio da união. Com os eventos recentes, sua crença na disposição de certos grupos em priorizar a vida humana voltou a ficar abalada, e ela expressou dúvidas sobre a representação de seus personagens. “Já não tenho mais certeza se eles escolheriam uma opção humanitária  em vez da terra”, argumentou. “E isso é muito triste”.

Em resposta a este trauma, Modan começou a trabalhar em um novo livro baseado em diários que iniciou aproximadamente “duas semanas após o ataque”, buscando retratar sua experiência sem ser “uma vítima… [ou] defensiva… [ou] agressiva”. Contudo, ela relatou que seu agente e tradutor americanos a desaconselharam a publicar a obra no mercado dos EUA, sob o argumento de que “ninguém vai entender você, ninguém quer ouvir” sobre a complexidade do que os israelenses estavam sentindo, pois “agora não há mais complexidade no mundo”.

Serviço

4º Festival Literário do Museu Judaico de São Paulo
Emet: a verdade tem começo, meio e fim?
9 a 12 de outubro

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Mesa: Quer que eu desenhe?
Dia 10.10, às 19h.

Rutu Modan e Laerte Coutinho
Mediação: Micheline Alves

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