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Giro pelo Oriente

Por Ana Cláudia Guimarães Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O que está rolando na Ásia

O primeiro grupo de k-pop com artistas surdos

O Big Ocean faz sua estreia no Brasil no dia 3 de julho e integrantes mandam recado aos fãs em vídeo

Por Ana Cláudia Guimarães
Atualizado em 22 abr 2025, 14h57 - Publicado em 22 abr 2025, 11h12

Prepare o seu coração, porque o Big Ocean está prestes a desembarcar, pela primeira vez, no Brasil. Mais do que figurinos e equipamentos, o grupo de k-pop traz na bagagem um oceano de emoções com histórias de superação, representatividade e conexão com os fãs. O trio sul-coreano, que surgiu em 2024, rompe padrões: é o primeiro grupo de k-pop formado por três integrantes com deficiência auditiva, que usa a língua de sinais coreana (KSL). Os idols Lee Chan-yeon, Park Hyun-jin e Kim Ji-seok se apresentam no Anime Friends, que começa no dia 3 de julho em São Paulo, e prometem marcar presença com uma proposta que foge do convencional.

Em entrevista exclusiva à Giro pelo Oriente, os artistas contaram sobre o novo momento da carreira e o lançamento do segundo álbum, “Underwater”. A obra inaugura uma nova era para o grupo, com o conceito “Embracing the black ocean” — algo como “abraçando o oceano negro”.

“Queremos mostrar que, por trás da superfície, todos carregam instintos fortes e selvagens. E tudo bem”, explica Park Hyun-jin. Esse álbum é sobre aceitar quem somos, com nossas luzes e sombras. A figura da sereia, que inspira o conceito, representa exatamente essa força mítica e profunda”.

Diferentemente do disco de estreia, “Follower”, lançado em 2024, “Underwater” tem um toque mais pessoal — e um diálogo mais direto com os fãs:

“Dessa vez, ouvimos muito o que o público queria. Então podem esperar algo diferente de tudo que já fizemos”, completa Hyun-jin.

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Para o Big Ocean, a deficiência auditiva não é obstáculo — é parte da identidade. No palco, eles se apoiam em ferramentas adaptadas: usam relógios que vibram no compasso da música e monitores que sinalizam os tempos com luzes, ajudando a manter a coreografia em perfeita sincronia.

Já no estúdio, a tecnologia também entra em cena. Em algumas faixas, a equipe utiliza recursos de inteligência artificial para ajustar detalhes vocais com precisão, preservando a emoção na interpretação e reforçando a proposta sonora do grupo.

“A gente ensaia muito, testa possibilidades, se adapta. No começo, até a nossa comunicação era difícil, mas fomos encontrando os próprios caminhos”, conta Ji-seok.

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Mais do que fazer música, o Big Ocean quer inspirar. Ao longo do bate-papo, os três deixaram claro que a missão vai além do entretenimento:

“Meu lema é simples: não imponha limites às possibilidades”, diz Park Hyun-jin. “O mundo está cheio de desafios, mas se a gente acreditar e se esforçar, dá pra chegar longe”

Lee Chan-Yoo complementa:

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“Quero transmitir que, mesmo tendo uma deficiência, não temos reclamações. Mesmo diante das dificuldades. Pelas nossas performances, queremos inspirar as pessoas a sonharem, a terem esperança e acreditarem em si mesmas.”

E é justamente por essa postura que tantos fãs se identificam. Segundo eles, a troca com o público é uma via de mão dupla. A mensagem que o grupo quer passar é direta:

“Não desistam dos seus sonhos. Acreditem em si mesmos. Se em algum momento faltar coragem ou motivação, esperamos que encontrem isso na nossa música, na nossa trajetória. Mesmo com as dificuldades, seguimos em frente. E queremos que vocês façam o mesmo. Fighting!”, diz Kim Ji-seok

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O Big Ocean deixou um vídeo exclusivo para os fãs brasileiros, que pode ser conferido abaixo:

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