O Ministério Público Estadual de Goiás encaminhou ofício nesta quinta-feira ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no qual informa que abriu um inquérito para apurar “tratamento privilegiado” concedido pelo governo goiano ao ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures, que conseguiu reverter sua prisão do regime fechado para o domiciliar. Loures havia sido preso pela Operação Lava Jato da Polícia Federal após ser flagrado recebendo uma mala recheada de dinheiro numa pizzaria. No documento, o promotor Fernando de Aurvalle Krebs também afirma que recomendou a devolução da tornozeleira eletrônica instalada para monitorar o peemedebebista. O argumento: o Estado de Goiás só possui 902 tornozeleiras ativas e, disse o promotor, a de Rocha Loures “faz falta ao sistema prisional”.