Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99

Impacto

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Respirou, causou. Toda e qualquer ação transforma o mundo ao nosso redor.
Continua após publicidade

Quais são as propostas de Bolsonaro para o meio ambiente?

Líder nas pesquisas de intenção de voto para presidente, candidato do PSL também é polêmico em questões do clima

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 out 2018, 12h40 - Publicado em 1 out 2018, 18h24
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Às vésperas do primeiro turno, pouco se fala sobre as propostas dos candidatos para o desenvolvimento sustentável e adaptação às mudanças climáticas.

    No caso do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto a presidente da República, as declarações polêmicas não pouparam políticas voltadas ao meio ambiente.

    O principal documento do setor é o Acordo de Paris, firmado por 195 países em 2015, que tem como um dos principais objetivos o de limitar o aumento da temperatura global em até 1,5ºC e do qual o Brasil é signatário. O documento reúne uma série de medidas que precisam ser adotadas para frear o avanço das mudanças climáticas, e cada nação tem a sua contribuição específica para tornar o plano possível, incluindo o Brasil.

    Contudo, Bolsonaro afirmou que, se eleito, retirará o país do compromisso internacional. A exemplo do que Donald Trump fez nos Estados Unidos.

    Acordo de Paris à parte, o plano de governo do candidato, com o mote “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, não tem propostas específicas nos temas de clima, redução do desmatamento ilegal ou universalização do saneamento básico.

    Continua após a publicidade

    As referências ao meio ambiente aparecem nos seguintes pontos:

    1) Na redução de ministérios, quando cita “a nova estrutura federal agropecuária”, que acumularia as atribuições relativas aos recursos naturais e ao meio ambiente rural.

    2) No licenciamento ambiental, quando cita as Pequenas Centrais Hidrelétricas e afirma que alguns casos levam mais de dez anos para serem liberados. O candidato propõe que o licenciamento aconteça em um prazo máximo de três meses.

    Continua após a publicidade

    No primeiro caso, há conflitos de interesse entre a produção agropecuária e a proteção ambiental. Projetos de lei recentes tentaram liberar a expansão da cana-de-açúcar na Amazônia e mudar a regulação dos agrotóxicos no Brasil. As duas questões polêmicas não foram aprovadas às pressas e com motivações unilaterais justamente pelos embates entre ruralistas e ambientalistas. O debate forçado por interesses distintos faz com que seja possível obter concessões de ambas as partes.

    O segundo é mais fácil de ilustrar. Basta reviver a lembrança do rompimento da barragem do Fundão em 2015, da mineradora Samarco, em Mariana. O maior desastre socioambiental da história do país, que resultou em 19 mortes, mostra a importância de um licenciamento rigoroso. De fato, há pontos na legislação que precisam ser alterados e melhorados. Para isso, já existe um projeto de lei sobre o licenciamento ambiental na Câmara dos Deputados, em discussão desde 2004, e que quase foi votado no primeiro semestre deste ano. Mas a solução não se resume a estipular um prazo máximo de três meses para liberar um empreendimento.

    Ainda no setor de energia, o programa defende que cada região do país deve explorar as suas vantagens e coloca o Nordeste como exemplo de “grande potencial” para desenvolver fontes renováveis, como solar e eólica.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

    a partir de 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.