Como garotas de programa feitas com IA faturam com a carência masculina

A inteligência artificial está revolucionando a indústria do entretenimento adulto com a criação de “garotas do job” — modelos virtuais hiper-realistas que atraem milhares de assinantes em plataformas 18+. Essas personagens, totalmente fictícias, são desenvolvidas através de ferramentas de IA capazes de gerar imagens, vídeos e até interações simuladas, oferecendo uma experiência personalizada aos consumidores.

O processo de criação envolve plataformas especializadas que permitem ajustar traços físicos, poses e cenários com comandos específicos. Algumas ferramentas mais avançadas até sincronizam áudio e movimentos, dando vida a essas figuras digitais. O conteúdo é monetizado principalmente em sites de assinatura, onde fãs pagam por acesso exclusivo a nudes e performances virtuais.

O fenômeno ganhou força no Brasil no final de 2024, impulsionado por vídeos no TikTok. Nas redes sociais, as mulheres geradas por IA alcançam milhões de perfis e se insinuam para os seguidores, sugerindo que se encontrem para uma relação, digamos, mais íntima. O resultado: muitos homens sem compreensão dos avanços mundo online enviam transferências por pix para as personagens, na esperança de ter algum retorno sexual.

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