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José Casado

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Informação e análise

Bolívia e Argentina acusam Evo Morales de abuso sexual de adolescentes

Ministério Público boliviano pediu prisão do ex-presidente por violentar menina de 15 anos, com quem teve filha, quando estava no terceiro mandato

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2024, 17h43 - Publicado em 17 dez 2024, 08h00

Evo Morales, 65 anos, acorda nesta terça-feira (16/12) com a confirmação da sua prisão preventiva por seis meses determinada pelo Ministério Público.

Ele é acusado de ter estuprado uma adolescente de 15 anos de idade em Tarija, região vinícola situada a 800 quilômetros ao sul de La Paz. Seria o pai de uma menina que, hoje, tem oito anos de idade, segundo a procuradoria boliviana.

O crime teria ocorrido em 2016, época em que Morales presidia o país pela terceira vez, depois de driblar a Constituição boliviana que só permite dois mandatos consecutivos ou não — ele alegava que a reeleição é üm direito humano”.

Morales renunciou três anos depois, em 2019, atribuindo a decisão a um “golpe policial”. Exilou-se no México e, em seguida, foi viver na Argentina sob proteção do governo Alberto Fernández, que está sob investigação por acusações de violência doméstica feitas pela ex-mulher.

Líder sindical dos produtores de folha de coca, base da produção de cocaína, sua carreira política tem sido sustentada, em parte, pelo apoio financeiro do regime ditatorial da Venezuela. Os carros que usa na Bolívia, por exemplo, são de propriedade da petroleira estatal venezuelana PDVSA.

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Em Buenos Aires, Morales também enfrenta acusações de abuso sexual de menores, com agravante de tráfico humano supostamente para prostituição.

Procuradores argentinos identificaram quatro vítimas adolescentes, todas bolivianas, com as quais o ex-presidente conviveu durante o período em que ficou no país — “o pior dos delitos, em nosso solo”, qualificou a ministra da Justiça da Argentina Patricia Bullrich.

A acusação envolve dois antigos assessores presidenciais como responsáveis pelo trânsito ilegal das vítimas da Bolívia para a residência temporária de Morales na Argentina: seu primo, Hernán Solís Morales, e o ex-militar Rurig River Covarrubias.

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O ex-presidente da Bolívia nega tudo. Culpa o governo Luis Arce, com quem disputa o controle do partido Movimento ao Socialismo (MAS), por supostas manobras no Judiciário dos dois países para neutralizá-lo e impedir sua candidatura presidencial em 2025, embora a Constituição proíba a eleição a outro mandato.

Morales fez dos seus 13 anos na presidência da Bolívia uma relação tumultuada com o eleitorado feminino. Grosserias com as mulheres eram constantes nas suas manifestações públicas, como registrou o jornalista Alfredo Rodríguez Peña em livro (“Cem frases de Juan Evo Morales Ayma para a História”).

Em março de 2010, Morales discursava no XVIº aniversário de fundação do MAS e resolveu exaltar o programa de assistência financeira do seu governo para mães solteiras: “Quando vou aos povoados, todas as mulheres estão grávidas e em suas barrigas se lê: ‘Evo cumpre’”.

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