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Cemitério nacional de obras públicas cresce e custa mais caro

Governo federal gasta cada vez mais com antigas obras paradas, não sabe quais são prioritárias para retomada, nem como evitar que as novas sejam paralisadas

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 20h04 - Publicado em 16 nov 2023, 08h00

O cemitério nacional de obras públicas cresce e custa mais caro a cada ano. O governo federal gasta cada vez mais com obras paralisadas.

Em 2020, investiu R$ 76 bilhões em obras nas principais cidades. Neste ano o gasto vai a R$ 114 bilhões. No triênio, a despesa aumentou 50%.

A proporção de obras federais paralisadas, no entanto, aumentou muito nesse período. Em 2020, eram 29%, agora são 41% dos projetos iniciados, de acordo com o censo realizado pelo Tribunal de Contas da União.

O governo Jair Bolsonaro é responsável pelo quadro de “fragmentação e insuficiência” na gestão, segundo o TCU, que levou à multiplicação do desperdício de dinheiro público em obras paradas. E o governo Lula está terminando seu primeiro ano em situação similar.

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O segmento mais prejudicado é o da educação básica, com 3.580 obras interrompidas. Segue-se o setor de transporte urbano com 1.854 empreendimentos parados. Contam-se, ainda, 318 projetos inacabados na área de saúde nos últimos três anos.

No conjunto, são 8,6 mil obras paralisadas entre 21 mil empreendimentos financiados com recursos federais em todo o país. Há casos de projetos parados que remontam ao primeiro governo Lula, no início do milênio.

Fiscais do TCU vasculharam arquivos, analisaram processos de decisão e entrevistaram gestores da Casa Civil da Presidência e de vários ministérios, entre eles Educação e Saúde.

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Chegaram à conclusão de que o governo “desconhece quais obras são prioritárias e quais devem ser retomadas”.

Constataram, também, que não existem normas sobre como a burocracia federal deve agir e quais critérios devem adotar nos gastos com obras suspensas.

O governo não sabe o que fazer para retomar antigos projetos interrompidos, nem como evitar que os novos acabem nesse cemitério nacional de obras paradas.

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