Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

José Casado

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Informação e análise

Em São Paulo, governo e oposição esqueceram do povo

Tumulto provocado na vida dos moradores de São Paulo, nesta terça-feira (3/10), é evidência da exaustão de um modo de fazer política

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h48 - Publicado em 4 out 2023, 09h00

O tumulto provocado na vida dos moradores de São Paulo, nesta terça-feira (3/10), é evidência da exaustão de um modo de fazer política.

Todos perderam, porque os governos estadual e municipal, a oposição, os partidos, os sindicatos e também o Judiciário foram exuberantes na incompetência para resolver um conflito de teses sobre a permanência do Estado no controle de serviços públicos essenciais, como  transportes e saneamento.

Juntos, conduziram a cidade ao caos, numa reprise de jogo de político mofado, cujo epílogo é sempre o mesmo: a população fica refém, com seus direitos básicos atropelados, e os mais pobres, mais dependentes dos serviços estatais, chegam ao final do dia muito mais prejudicados.

À distância das filas intermináveis nos pontos de ônibus, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) repetia-se: “Ano que vem vamos ter eleições e está muito clara a motivação deles [Psol, PT, PCdoB e sindicatos satélites]. Como vamos ter um prefeito que não dialoga com o governo?”

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, ecoou: “Esse é o Psol, o partido do caos”.

Continua após a publicidade

O Psol controla parte do aparato sindical dos metroviários, cuja presidente, Camila Lisboa, derramou eloquência: “Essa greve tem uma motivação trabalhista também. Mas não só.”

Sujeito oculto da balbúrdia política, Guilherme Boulos, candidato do Psol à prefeitura paulistana, estava a 1,5 mil quilômetros da agonia dos eleitores. Participava de votações no plenário refrigerado da Câmara, em Brasília.

Prisioneiros em seus labirintos político-eleitorais, Tarcísio de Freitas, Ricardo Nunes, Camila Lisboa e Guilherme Boulos atravessaram o dia decretando as respectivas vitórias. Pareciam zumbis do mundo do Conde de Gobineau, diplomata francês que serviu no Rio no século XIX. Ele achava que o Brasil não passava de uma abstração política — um país sem povo.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.