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José Casado

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Informação e análise

Lula vai a Minas pela 8ª vez no ano para descobrir onde errou

Ele tenta decifrar um mistério eleitoral: a perda de 20 mil votos por dia, 830 votos por hora ou 14 votos por minuto entre o 1º e o 2º turno de 2022

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 set 2025, 14h29 - Publicado em 4 set 2025, 08h00

Lula planeja lançar em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (4/9), o novo formato de um antigo programa de gás de cozinha subsidiado.

No Aglomerado da Serra, maior favela da capital mineira, pretende anunciar o substituto do “Auxílio Gás”, modelado no governo Jair Bolsonaro para a campanha presidencial de 2022.

O “Gás do Povo” de Lula é parte do plano eleitoral do Partido dos Trabalhadores para a disputa presidencial do ano que vem.

O governo afirma que será voltado exclusivamente para famílias de baixa renda — cerca de 15 milhões no país, sendo 1,2 milhão em Minas.

Vai custar R$ 5,6 bilhões por ano e deve aumentar em 7% o consumo de gás em botijão num mercado partilhado por 20 distribuidoras e 60 mil revendas em todos os municípios.

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Lula está em campanha, com inédito empenho no eleitorado mineiro. É a oitava vez neste ano que visita Minas, onde tenta convencer o PT e partidos satélites a apoiarem a candidatura ao governo estadual de Rodrigo Pacheco, do PSD, que presidiu o Senado. É o segundo Estado em número de eleitores, depois de São Paulo. Concentra 16,2 milhões de votos.

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(./VEJA)

Lula tem um mistério eleitoral a decifrar em Minas: a perda de 91% dos votos de vantagem que havia obtido em relação a Bolsonaro entre o primeiro e o segundo turno da eleição de 2022.

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Ele fechou a primeira rodada com 563 votos a mais que Bolsonaro. Volume expressivo, maior que a votação da candidata Simone Tebet, do MDB, terceira colocada com 500 mil votos (4% do total).

Se passaram 28 dias de uma disputa acirrada. Lula terminou o segundo turno com 6,1 milhões de votos (50,2% do total).

Sua vantagem em relação a Bolsonaro encolheu para exatos 49.650 votos (0,4%).

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É volume equivalente ao número de eleitores de uma das vilas que integram a favela Aglomerado da Serra, na zona leste de Belo Horizonte.

Lula assistiu ao “sumiço” de 558,3 mil votos entre duas rodadas nas urnas.

Foi uma hemorragia de 20 mil votos por dia, correspondente à perda de 830 votos por hora ou 14 votos por minuto.

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Ainda assim, Minas foi o único estado da região Sudeste em que Lula venceu Bolsonaro naquela eleição.

Quase três anos depois, ele ainda tenta entender o que aconteceu — e, mais importante, onde foi que errou.

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