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Menopausa: quando os hormônios diminuem, a pele sente

Com a queda dos níveis hormonais, há uma redução drástica na produção de colágeno e elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele

Por Fabio Saito*
17 out 2025, 08h00

A menopausa é um marco natural na vida de toda mulher, um período de transição que, embora esperado, traz consigo uma série de mudanças significativas no corpo. Entre elas, a pele, nosso maior órgão, é uma das que mais sente o impacto da diminuição dos hormônios, especialmente do estrogênio. Longe de ser apenas uma questão estética, a saúde da pele reflete diretamente a saúde geral e a qualidade de vida nessa fase.

Com a queda dos níveis hormonais, observamos uma redução drástica na produção de colágeno e elastina, as proteínas responsáveis pela firmeza, elasticidade e sustentação da pele. O resultado é uma pele que se torna mais fina, ressecada, com perda de volume e elasticidade, e com o surgimento ou aprofundamento de rugas e linhas de expressão. Além disso, a barreira cutânea também fica comprometida, tornando a pele mais vulnerável a agressões externas e à desidratação. Manchas, flacidez e uma aparência mais opaca são queixas comuns que acompanham essa fase.

Diante desse cenário, a busca por soluções eficazes para amenizar os sinais mais evidentes do envelhecimento tem crescido nos últimos anos. É nesse ponto que vemos a medicina estética se tornando uma aliada poderosa para atender essa demanda, com procedimentos injetáveis que oferecem resultados expressivos e complementares à rotina de cuidados com a pele.

Entre os mais indicados estão os bioestimuladores de colágeno e os preenchedores à base de ácido hialurônico. A questão é: qual a real eficácia desses tratamentos e como eles se aplicam às necessidades específicas da pele na menopausa?

Em busca de evidências que pudessem esclarecer essa dúvida, pude participar como coautor de uma publicação científica, escrita pelas dermatologistas Christine Guarnieri e Meire Parada, que explorou como o uso injetável dos ácidos poli-L-láctico (bioestimulador de colágeno) e hialurônico pode amenizar significativamente os sinais do envelhecimento decorrentes da menopausa. O estudo mostra resultados promissores em pacientes na menopausa, sugerindo que esses tratamentos podem beneficiar a qualidade da pele, mesmo em pessoas que estão passando por essa fase e não fazem reposição hormonal sistêmica.

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Isso porque enquanto o ácido hialurônico fornece suporte dérmico e hidratação, o ácido poli-L-láctico atua como um potente bioestimulador, induzindo a produção natural de colágeno e elastina na pele. Ambos os tratamentos aumentam a atividade dos fibroblastos, as células responsáveis por fabricar essas proteínas essenciais, resultando em maior conteúdo delas na área tratada.

Já existe um bioestimulador de colágeno no mercado, por exemplo, com exclusiva tecnologia PLLA-SCA, que não só aumenta a produção de colágeno tipo I em 66,5%2, em média, e de 34% da elastina, mas que contribui também para a regeneração completa da pele, de dentro para fora.

Skincare diário: pilar essencial para a pele na menopausa

Apesar dos avanços nos procedimentos estéticos, a importância de manter uma rotina de cuidados com a pele permanece fundamental. Não se trata de reverter o processo natural do envelhecimento, mas sim de atenuar seus efeitos, preservar a saúde da pele e promover o bem-estar contínuo.

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  • Limpeza: Uma limpeza suave e eficaz é o primeiro passo. Opte por produtos que não agridam a barreira cutânea, livres de sulfatos e com pH fisiológico. A limpeza remove impurezas, maquiagem e resíduos, preparando a pele para receber os próximos passos
  • Hidratação: A hidratação é a palavra-chave na menopausa. Procure por hidratantes ricos em ingredientes como ácido hialurônico, ceramidas, glicerina e óleos vegetais, que ajudam a reter a umidade e a fortalecer a barreira cutânea. A hidratação regular minimiza o ressecamento, melhora a elasticidade e confere um aspecto mais viçoso à pele
  • Proteção Solar: A exposição solar é um dos maiores aceleradores do envelhecimento cutâneo e da formação de manchas. O uso diário e rigoroso de um protetor solar de amplo espectro (UVA e UVB) com FPS 30 ou superior é inegociável, mesmo em dias nublados ou dentro de casa

Além desses pilares, também é possível incrementar a rotina de skincare com séruns e cremes que apresentam ativos e tecnologias mais robustas. Dentre eles, destacam-se os peptídeos, que podem funcionar como estimuladores de colágeno e elastina, melhorando a firmeza e a elasticidade da pele. Hoje, no mercado, já existe uma combinação de peptídeos, por exemplo, que age removendo, restaurando e repondo essas duas proteínas na pele, contribuindo para o processo de regeneração da pele.

Em suma, a menopausa é um período de transformações, e a pele reflete intensamente essas mudanças. Contudo, a ciência e a inovação na dermatologia estética nos oferecem hoje um leque de possibilidades para enfrentar esses desafios. Com abordagens personalizadas e um compromisso com o autocuidado, é perfeitamente possível manter a saúde, a vitalidade e a beleza da pele. A menopausa não precisa ser sinônimo de declínio, mas sim de uma nova fase de empoderamento, bem-estar e confiança em sua própria pele.

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*Fabio Saito é cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e diretor de Educação Médica da Galderma no Brasil e na América Latina

 

 

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