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Novo método pouco invasivo já é realidade no tratamento de tumores

Técnica é especialmente útil na ablação de tecidos malignos; entenda

Por Willian Yoshinori*
Atualizado em 14 jan 2025, 10h21 - Publicado em 13 jan 2025, 08h00

Imagine um tratamento para tumores que não requer cirurgias invasivas, cortes profundos ou longas internações. Parece ficção científica? Pois essa tecnologia já é realidade e está revolucionando a medicina. Trata-se da radiologia intervencionista, uma área moderna e inovadora da medicina, que oferece soluções menos traumáticas e muito eficazes para tratar diversas doenças, incluindo tumores benignos e malignos, com destaque especial para a ablação tumoral (destruição do tecido). 

A radiologia intervencionista é uma área da medicina que utiliza imagens de alta precisão — como o ultrassom, a tomografia computadorizada e a fluoroscopia — para guiar procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Ao invés de grandes cortes, o médico utiliza agulhas, cateteres e dispositivos especiais para tratar uma variedade de condições.

Essa abordagem reduz o trauma cirúrgico, acelera a recuperação e minimiza as complicações. A ablação tumoral, uma das técnicas mais promissoras da radiologia intervencionista, destrói tumores com precisão, utilizando algum tipo de energia, como térmica (calor ou frio) ou eletromagnética, que são aplicados diretamente no local, preservando o tecido saudável ao redor. 

A ablação é amplamente utilizada tanto para tumores benignos, quanto malignos. No caso de lesões benignas, o tratamento dos nódulos da tireoide que causam sintomas, como alteração estética, dificuldade de engolir e até mesmo respirar, é um dos exemplos mais frequentes e bem-sucedidos no uso da ablação. Ele é um procedimento minimamente invasivo, eficaz, que proporciona uma recuperação rápida e evita a necessidade de cirurgias tradicionais. Além de preservar a função da tireoide, a ablação não deixa cicatriz.  

Outros exemplos são o tratamento de miomas uterinos e do osteoma osteoide, este, um tumor ósseo benigno, mas que dói muito, e seu tratamento pode ser realizado de forma precisa e minimamente invasiva. 

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Já nos tumores malignos, que podem acometer todo o corpo, mas principalmente aqueles encontrados no fígado, rins e pulmões, a técnica pode ser usada como tratamento principal ou combinado com outras terapias.

Todas estas técnicas podem levar à cura quando adequadamente indicadas e realizadas, com estudos mostrando equivalência aos resultados cirúrgicos, em mãos bem treinadas.

Os benefícios da ablação tumoral são diversos. É menos invasiva, dispensando cortes e suturas. A recuperação é rápida, com a maioria dos pacientes voltando às atividades normais em poucos dias ou até no mesmo dia. Além disso, há menor risco de complicações, como infecção e sangramento. A técnica também preserva o tecido sadio ao ser altamente direcionada, poupando estruturas importantes do corpo. É também uma solução valiosa para pessoas que não podem se submeter ao risco de cirurgias tradicionais. 

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Antes do procedimento, o paciente passa por exames detalhados para localizar o tumor e planejar a melhor abordagem. Durante a ablação, o médico guia os instrumentos até o alvo com o auxílio de imagens em tempo real. O procedimento costuma durar cerca de uma hora e o paciente é liberado no mesmo dia ou no dia seguinte. A radiologia intervencionista, com sua inovação constante, está ampliando as possibilidades de tratamento para muitas doenças. No caso da ablação tumoral, estudos mostram altas taxas de sucesso, especialmente quando o diagnóstico é feito precocemente. 

A ablação tumoral já transformou a vida de milhares de pacientes, oferecendo um tratamento seguro, eficaz e menos traumático. A medicina do futuro está aqui, e ela passa pela radiologia intervencionista. 

*Willian Yoshinori é médico radiologista intervencionista pelo HCFMUSP, responsável pelo setor de radiologia intervencionista do Hospital Moriah, em São Paulo.

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