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Verão: tratamentos estéticos mal indicados podem queimar e manchar a pele

Peeling químico é o principal tratamento que deve ser evitado; tecnologias que agem profundamente, preservando a superfície da pele, estão liberadas

Por Abdo Salomão Jr.*
30 dez 2024, 12h15
Nem todos tratamentos estéticos podem ser feitos no verão porque alguns são fotossensibilizantes, ou seja, podem deixar a pele mais sensível ao sol. Então, como no verão o índice de radiação e a temperatura são muito altos, há riscos de manchar a pele, piorar o melasma e causar queimaduras.
Dentre os principais tratamentos que não são recomendados está o peeling químico. Em sua grande maioria, ele é feito por ácidos que “descamam” as camadas mais superficiais da pele na expectativa de vir uma camada por baixo com menos imperfeições. Só que todos esses ácidos são fotossensibilizantes.
O peeling químico também deixa a pele extremamente sensível e descamativa. Ele cria um processo inflamatório superficial, deixando a pele avermelhada. E quando a pele, por algum motivo, está sensibilizada e inflamada, a chance de manchar é muito maior.
O alerta também é importante para o uso domiciliar de ácidos e retinóides, que também não são recomendados no período, a menos que haja recomendação médica. E nesse caso, o paciente deverá se atentar ao uso (e reaplicação) do fotoprotetor, que deve ser utilizado religiosamente, sem esquecimentos.
Tecnologias como plasma ou laser de CO2 ablativo também não devem ser utilizadas no verão porque possuem ação superficial, epidérmica.
O fotoprotetor e o bom senso sempre serão os melhores amigos da pele. Muitos procedimentos ainda podem ser feitos. A clássica toxina botulínica, o botox, é um exemplo. O risco é zero porque a aplicação não é na pele e, sim, no músculo. E também porque não traz fotossensibilidade. Aplicações de preenchedores de ácido hialurônico também estão liberadas.
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Outro tratamento permitido no verão é o Atria, ultrassom microfocado de quarta geração. Ele tem a propriedade de tratar camadas profundas da pele passando frio pela superfície. Estimula colágeno sem sensibilizar a pele e pode ser utilizado inclusive na pele bronzeada.
Quanto às tecnologias, no verão podemos utilizar o laser Hybrid CO2 na configuração de laser frio. O tratamento não transfere calor, consegue rejuvenescer a pele sem afastar o paciente das atividades diárias.
Ao mesmo tempo, pode tratar peles com melasma e com tendência a desenvolver manchas, justamente porque o laser frio Hybrid Co2 é atérmico, então não há o risco de transferir calor e estimular a hiperpigmentação.
Mas lembrando que, no verão e em qualquer época do ano, o uso de protetor solar é essencial. Se a pele estiver mais sensibilizada por causa de algum tratamento, em vez de FPS 30, o paciente deverá utilizar números mais altos, como FPS 50 ou 70.
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Com a indicação correta, muitos tratamentos podem beneficiar pacientes que desejam rejuvenescer a pele no período do verão.
*Abdo Salomão Jr. é dermatologista, doutor pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da American Academy of Dermatology (AAD)
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