“Putin é ótimo.” Ou: “Putin é legal” “He’s fine.”
No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em reunião do G7, grupo dos países mais industrializados, defendeu a readmissão da Rússia ao clube do qual foi expulsa há quatro anos (do então G8) por ter ocupado ilegalmente a Ucrânia e anexado à força a península da Crimeia.
A ideia foi prontamente rejeitada pelos outros seis.
Já as chefes de Estado Angela Merkel, da Alemanha, e Thereza May, do Reino Unido, foram por ele duramente criticadas esta semana.
Em viagem pela Europa, acusou Angela de ser “refém” (na compra de energia) dos russos. E disse que Thereza negocia de maneira errada o Brexit, a saída do Reino Unido da Europa. Por esse “erro” dela, ameaçou cancelar as conversas sobre acordos bilaterais de comércio. Em seguida, Trump desdisse o que havia dito na véspera ao jornal The Sun, cuja gravação é clara e segue disponível no site do jornal – que, aliás, é da família Murdoch, uma de suas mais notórias apoiadoras.
Pois bem. Fareed Zakaria, em artigo no Washington Post, mostra como Trump caminha em direção ao isolacionismo. E particularmente em direção aos braços de Putin, que é “fine”, e com quem ele vai se reunir na segunda-feira, 16 de julho, na neutra Helsinque, capital da Finlândia.