Se o dia é de refresco para o real frente ao dólar, para o risco Brasil não teve oxigênio, não.
Está certo que países como a Grécia, por exemplo, ainda são considerados mais perigosos para investir – pra não falar da Argentina ou da Venezuela.
Mas a distância de pouco menos de 100 pontos entre um (Grécia) e outro (Brasil) já foi maior – a nosso favor.
Em 24 horas, o índice que mede esse risco (chamado CDS de 5 anos) subiu de 290,2 para 298,5.
Ok, alta de pouco menos de 3% de quinta pra sexta, mas…de 37% e uns quebrados só nos últimos 22 dias, ou desde que estourou a crise da lira turca.
Em 9 de agosto, essa espécie de “nota” estava em 217,7.
Agora, beirando os 300, já é a pior e maior em um ano.
https://beta-develop.veja.abril.com.br/blog/lillian-witte-fibe/a-debacle-da-lira-turca-e-a-sua-poupanca/