BRF, frigorífico problemático, agradece ajoelhado: Pedro Parente se livra da Petrobras. Assim funciona o desgoverno Temer: troca o sujeito de reputação ilibada, mas mantém em cargos de confiança variados investigados. Dois exemplos gritantes que estiveram ainda mais em evidência por causa do movimento dos caminhoneiros: o Ministério dos Transportes e o do Trabalho, links abaixo. O primeiro “pertence”, há mais de 15 anos, a conhecido ex-presidiário e condenado. No Trabalho, o secretário-executivo (cargo equivalente ao de vice-ministro), Leonardo Arantes, teve ordem de prisão decretada na quarta-feira, dia 30. Informou-se que estava em Londres (sim, no auge das greves). Só depois de ter sido incluído na lista da Interpol, foi demitido em edição extra do Diário Oficial. A pessoa vem a ser sobrinha do líder do PTB na Câmara, deputado por Goiás, Jovair Arantes. O Trabalho é da cota do partido e ponto.